Da Final Sports

Tricampeãs brasileiras, Fernanda Oliveira e Ana Barbachan embarcam nesta segunda-feira, 18, para a disputa de mais uma competição internacional de vela. Integrantes da Equipe Permanente de Vela Olímpica da Confederação Brasileira de Vela e Motor e recebendo apoio da entidade para participar dos principais eventos internacionais do calendário, as atletas seguem para Hyeres para a disputa da 43ª edição da Semana Olímpica Francesa de Vela.

Terceira etapa da Copa do Mundo da Federação Internacional de Vela, Isaf Sailing World Cup, a competição tem inicio oficial no próximo dia 21, mas as regatas começam apenas no dia 24. De acordo com a organização estão agendadas onze provas, incluindo a Medal Race – regata de peso duplo que reúne apenas as dez primeiras tripulações de cada classe.

- A dupla -

Fernanda Oliveira e Ana Barbachan estão juntas desde o início de 2009 quando deram início a campanha rumo aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Juntas conquistaram resultados importantes na classe 470 e participaram de competições na classe oceano como a tradicional Rolex Ilhabela Sailing Week. Neste ano, recentemente disputaram em Palma de Mallorca, Espanha, o Trofeo Princesa Sofia, terminando na 17ª posição dentre 50 embarcações. Anteriormente, as atletas haviam conquistado o 5º lugar no Rolex Miami Olympic Regatta, realizado nos Estados Unidos, o tricampeonato brasileiro e o tricampeonato da Pré-Olímpica de Vela.

Da Squadramarine

A Squadramarine apresenta o Wind 34, um veleiro moderno, desenhado por Nestor Volker, e construído com as técnicas mais atuais que existem. Por dentro o barco parece maior do que é; a cabine alta, arejada e clara possui dois camarotes fechados e um banheiro muito confortável. O respeito à natureza também não foi deixado de lado, o Wind 34 é o primeiro barco do Brasil que já vem de fábrica com caixa de contenção de dejetos e drenagem direto para a marina.

No mar a vocação marinheira se destaca. O Wind 34 é um barco seguro e veloz em qualquer condição de vento, que surpreende pelo desempenho para aqueles que também desejam competir.

O Wind 34 está no trapiche da sede central do Iate Clube Santa Catarina – Veleiros da Ilha esperando pela sua visita, e nós estamos à disposição dos interessados.

Marque uma velejada para “sail test” até o dia 26 de abril. Agendamentos pelo fone (48) 7811-0132, ou pelos e-mails velassul@gmail.com e fipalinhares@hotmail.com.

Em todos os quatro anos do evento, nunca se viu nada tão extremo quanto os acontecimento de hoje. No 3º dia da 2ª etapa do Extreme Sailing Series em Qingdao, China, o público presenciou regatas de "estádio" extraordinárias e cheias de adrenalina, em condições meteorológicas quase sem precedentes na Baía de Fushan. Além de uma forte colisão na primeira regata, quatro dramáticas capotagens e uma quebra de mastro aconteceram bem em frente aos espectadores, esquentando os ânimos em Qingdao. Nas primeiras duas regatas, as variações enormes de 3 a 23 nós de vento testaram os limites de alguns dos melhores velejadores do mundo e, na última regata, as rajadas chegaram a 30 nós.

Torvar Mirsky, skipper do The Wave, Muscat em sua primeira temporada no Extreme 40, teve seu dia mais duro até agora. Logo na primeira perna a favor do vento da primeira regata, seu barco atingiu a traseira do Oman Air com um impacto tão forte que arremessou o tripulante Dave "Freddie" Carr no estai do mastro. Freddie não está em estado grave, mas permanecerá em observação no hospital por 48 horas. Já na regata seguinte, a equipe capotou e teve seu mastro quebrado. "Após perder Freddie, fomos atingidos por uma rajada de vento e perdemos o controle do barco. Nós sabíamos que iríamos capotar e tentamos nos segurar, mas eu e Kyle caímos lá de cima sobre o mastro, quebrando-o ao meio", conta o visivelmente abalado Mirsky.

Na terceira regata, os 11 barcos da frota foram orientados a risar a vela-mestra e manter as gennakers enroladas. Foi uma medida sensata, mas não o suficiente para conter mais três capotagens na última regata, quando as rajadas chegaram a 30 nós. A equipe Red Bull Extreme Sailing, de Roman
Hagara, estava entre as primeiras da regata quando capotou a apenas alguns metros dos espectadores. "Nós vimos uma rajada vindo e sabíamos que seria muito forte. Foi tudo muito rápido e nós capotamos imediatamente, mas felizmente ninguém se machucou", conta Hagara. O mastro do barco de Red Bull Extreme Salining ficou intacto e a equipe competirá amanhã.


A próxima vítima foi a Team GAC Pindar, que capotou ao entrar na perna a favor do vento, mas também terá condições de competir amanhã. O skipper da Oman Air, Sidney Gavinet, buscou agir com cautela e arribar, mas teve seu veleiro capotado por uma forte rajada no meio de uma curva fechada. O barco ficou horas invertido na água e agora já está no porto, com suas condições ainda sendo avaliadas. Já a equipe Emirates Team New Zealand conseguiu manter-se longe dos perigos e garantiu sua posição no topo da tabela, seguida pela Alinghi em 2º e pela Red Bull Extreme Sailing em 3º.

Extreme Sailing Series, 2ª. Etapa em Qingdao

Resultado Final após o 3º dia:

1º Emirates Team New Zealand (NZL), 134 pontos
2º Alinghi (SUI), 127 pontos

3º Red Bull Extreme Sailing (AUT), 124 pontos
4º Luna Rossa (ITA), 124 pontos
5º Groupe Edmond de Rothschild (FRA), 116 pontos
6º Artemis Racing (SWE), 96 pontos
7º The Wave, Muscat (OMA), 81 pontos
8º Niceforyou (ITA), 81 pontos
9º Team Extreme (EUR), 75 pontos
10º Oman Air (OMA), 57 pontos
11º Team GAC Pindar (GBR), 27 pontos