Após as equipes do Brasil assegurarem suas vagas como finalistas sul-americanos e os sul-africanos terem garantido na seletiva da África a presença na Grand Final da Nations Cup,  mais dois continentes iniciaram suas regionais para decidir quem será o seu representante na disputa.

Na seletiva norte-americana/caribenha os canadenses estão em vantagem. Peter Wickwire, Matt Christie e Tim Bishop lideram a competição. Canadá, Ilhas Virgens e El Salvador também participam da competição que termina amanhã.

Canadenses lideram a seletiva norte-americana e caribenha

Na seletiva da Ásia, em Doha, Barein, Hong Kong, Índia, Paquistão, Cingapura, China e o anfitrião Catar disputam as vagas para Open e Feminino também até amanhã.

A seletiva da Oceania também já apontou seus competidores. As australianas Olivia Price, Nina Curtis, Sophie Lahey representam o match race feminino do continente, junto com os neozelandeses Laurie Jury, Logan Fraser e Michael Edmonds na open.

Nova Zelândia será o representante da Oceania na Open

Ainda restam as seletivas europeias de Open, que ocorre em Gmunden na Áustria, e a Feminina, a ser disputada em Gdynia na Polônia.

A Grand Final da Nations Cup será realizada em Sheboygan, nos EUA, entre 13 e18 de Setembro.

Assessoria de Comunicação Clube dos Jangadeiros

Duplas participarão da Delta Lloyd Regatta

Depois de competir na Espanha e na França, as duplas Fernanda Oliveira e Ana Luiza Barbachan (470), Fábio Pillar e Gustavo Thiesen (470) e André “Bochecha” Fonseca e Marco Grael (49er) embarcam essa semana para uma nova empreitada. O próximo compromisso dos velejadores do Clube dos Jangadeiros é a Delta Lloyd Regatta, de 24 a 29 de maio, em Medemblik, na Holanda. A competição é mais uma etapa da Copa do Mundo de Vela da Federação Internacional de Vela (Isaf) e contará pontos para o ranking internacional de todas as classes olímpicas.

Marianna Ritter, Final Comunicação

As atletas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan embarcam nesta sexta-feira, 20, para a Holanda. Lá, as velejadoras disputarão na próxima semana, entre os dias 24 e 29, mais um importante campeonato do calendário da vela internacional: o Holland Regatta.

Foto: Fred Hoffmann

Etapa da Isaf Sailing World Cup, a Copa do Mundo da Vela, a competição reunirá este ano 31 tripulações na classe das jovens, a 470 Feminina. Dentre as participantes confirmadas estão as espanholas Tara Pacheco e Berta Betanzos, que venceram mês passado a Semana Olímpica de Vela Francesa, em Hyeres.

O Holland Regatta faz parte da campanha olímpica da dupla, que visa os Jogos de Londres. Com este objetivo as duas iniciaram os trabalhos no início de 2009, pouco tempo após a conquista de Fernanda, a primeira medalha olímpica feminina brasileira, nas Olimpíadas de Pequim.

De lá para cá se tornaram tri-campeãs brasileiras e tri-campeãs da Pré-Olímpica de Vela. Asseguraram a vaga na Equipe Permanente de Vela Olímpica da Confederação Brasileira de Vela e passaram a contar com o apoio da entidade para participar dos principais campeonatos do cenário mundial. Internacionalmente, conquistaram boas posições em disputados eventos como o 5º lugar no Rolex Miami Olympic Regatta deste ano nos Estados Unidos e o 4º lugar no Trofeo Princesa Sofia em Palma de Mallorca na Espanha em 2010.

Do site da Wimra:

Como vocês já sabem a ISAF votou na semana passada pela remoção no match race feminino da Olimpíada de 2016. Obviamente é uma grande decepção para nós e possivelmente uma decisão que eles lamentarão. Mas foi feito, nós devemos olhar para frente e não para o que passou.

Tivemos um crescimento incrível na modalidade em 10 anos:

- de 20 eventos em 2000 para 80 em 2010
- de 115 timoneiros no ranking em 2000 para 320 em 2011
- O match racing feminino está sendo disputado em diferentes países, incluindo África do Sul, Eslovênia, Croácia, Peru, Coréia do Sul, Índia e outros mais

Embora este tenha sido em parte a razão da inclusão no programa Olímpico para 2012, também foi devido ao esforço tremendo que todos vocês fizeram pelo crescimento do nosso esporte. Não vemos o porquê de nos sentirmos diminuídos. Apesar do que aconteceu, o match race feminino continua a ser uma disciplina dinâmica e empolgante, seguirá sendo disputada por nossos atletas.

Como disse recentemente a vice-presidente da WIMRA Lotte Meldgaard Pedersen (DEN) no fórum ISAF Women's:

"Não acho que o match racing tenha sido adotado como modalidade olímpica por causa do seu crescimento potencial e realmente não é uma surpresa que o match race feminino esteja fora novamente. Tenho certeza de que o match racing será um evento fantástico nos Jogos Olímpicos de 2012. E com certeza vai resistir fora do programa olímpico, sem dúvida alguma".

O que faremos a partir de agora?

A WIMRA está comprometida a ajudar e assegurar que os eventos que Lotte mencionou e todos os outros eventos, assim como o Match Race Feminino Olímpico em 2012, será vitrine dos que é o nosso esporte: empolgante, atlético e competitivo. Da mesma forma, vamos seguir trabalhando para desenvolver e promover o match race feminino em novas áreas, bem como apoiar os excelentes eventos que já existem, além de ajudar a promover novos.

Continuaremos precisando da sua ajuda, assim como continuaremos disponíveis a ajudar. Vamos seguir trabalhando juntos para o crescimento e desenvolvimento do esporte. Contate-nos caso surja qualquer dúvida. Nos veremos nas próximas competições.

Saudações,

Liz Baylis
Diretora Executiva da WIMRA