Exercito Brasileiro estuda capacidade hidroportuária gaúcha

Fonte: SPH

As hidrovias do Rio Grande do Sul e o potencial do Porto de Porto Alegre foram alvos de estudo prático de alunos da Escola de Comando e Estado Maior do Exército do Rio de Janeiro na última terça-feira. O grupo formado por cerca de 30 oficiais fez uma visitação ao Porto da Capital. O objetivo foi conhecer as estrutura e a capacidade de recepção e armazenagem de carga, com o aproveitamento do modal hidroviário.


Recebidos pelo diretor de Portos da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), Paulo Argeu Fernandes, e pelo supervisor da Segurança, Cláudio Neves, o grupo pôde conhecer a realidade do setor hidroportuário gaúcho, especialmente das hidrovias interiores. “Temos capacidade de descarga e armazenamento no Porto de Porto Alegre em armazéns e área aberta. A utilização depende do interesse do exercito que colocou o Porto de Porto Alegre na rota de seus projetos”, disse Neves.

Um dos instrutores, o tenente coronel Marcelo de Almeida Narciso, explicou que os militares integram o curso de formação de generais. “Todos aqui estão com o mestrado e/ou doutorado em logística em andamento. A visitação ao Porto de Porto Alegre integra o que chamamos de contexto e conflito na busca de alternativas para a logística de suprimento, manutenção e saúde das unidades militares”, disse. Narciso afirmou que o potencial hidroportuário gaúcho surpreendeu positivamente. “O RS tem uma capacidade impressionante, mas que está ociosa. O transporte hidroviário no estado foi relegado ao esquecimento, o que é uma lástima. Nosso estudo está direcionado para a retomada deste modal.”

Para o tenente Coronel Alexandre Dornelas, o sistema está pronto e com uma capacidade que oferece grandes possibilidades de aproveitamento. “Se colocarmos nessas hidrovias uma carga diferente da que já vem sendo transportada, certamente servirá como atrativo para outros segmentos. Acreditamos muito que a união entre entidades civis e militares resultará sempre em desenvolvimento para o estado e o país”, afirmou.

A vista se encerrou com entrega de uma aquarela do prédio histórico onde fica sediada a Escola de Comando e Estado Maior do Exército do Rio de Janeiro, na Capital fluminense.