RGS: Delta 21 Tigre II vence Brasileiro da classe RGS em Santa Catarina

 

 

Barco de 21 pés venceu o Brasileiro, com Fast 395 pés em segundo e Velamar 29 em terceiro

Antonio Alonso Jr  da www.nautica.com.br
Em Florianópolis (SC)

Foto: Antonio Alonso Jr
Tigre II, campeão Brasileiro da classe BRA-RGS

Apesar de ser o menor barco da raia, o pequeno Delta 21 Tigre II, de Alberto Santoro, não causou surpresa alguma ao vencer o Brasileiro de RGS em Florianópolis. Numa competição bastante equilibrada, disputada sob as novas regras da RGS, que provocou a mudança no rating de todos os barcos, o Tigre II venceu apenas uma regata, mas chegou entre os três primeiros em todas as seis disputadas, mostrando uma regularidade que lhe valeu o título de campeão. Em segundo lugar ficou justamente um dos maiores barcos da raia, o Feitiço, Fast 395, de Carlos Augusto. Em terceiro lugar, completando o pódio, um barco de tamanho médio, o Velamar 29 Zephyrus, de Tarcísio Mattos.

Foto: Antonio Alonso Jr
Argonauta, décimo colocado no Brasileiro

"É claro que eu achei tudo muito bom. Estou muito satisfeito com meu veleiro que é pequeno, me dá pouco custo de manutenção e muita diversão e agora me dá também essas alegrias", contou o comandante Alberto Santoro. Santoro velejava no Rio de Janeiro nos anos 90 e ficou um bom tempo afastado das regatas depois que se mudou para Florianópolis. Só há dois anos comprou o Tigre II e voltou a competir. "Agora eu não páro mais. Já estou conversando com a Mormaii, que patrocina o barco, para irmos este ano para a Semana de Ilhabela. Depois dessa vitória, acho que vamos conseguir", comemora.

Mesmo com os ventos mais fracos deste ano em Santa Catarina, que tendem a favorecer barcos menores, o segundo lugar do Feitiço prova que a nova regra merece um voto de confiança. Boa parte dos velejadores aprovou a mudança. Alguns barcos, no entanto, se sentiram penalizados. Este é o caso do Plancton, Schaefer 31 de Pedro Santiago, que foi grande vencedor na RGS A no ano passado e neste ano terminou em sexto lugar.

O segundo colocado, o Fast 395 Feitiço fez, provavelmente, sua última semana de vela com seu atual dono, Carlos Augusto de Mattos. Ele está vendendo o barco e comprou um Carabelli 30, uma nova classe de monotipos de oceano que empolgou vários velejadores catarinenses e deve estrear já na Semana de Vela de Ilhabela.

Já Tarcísio Mattos, comandante do terceiro colocado Zephyrus, disse que sabia desde o começo que seria bastante difícil levar o título do Brasileiro com a regra nova. "Mas no final eu gostei. Achei equilibrado e foi realmente muito difícil pegar o Tigre este ano". Em 2010, correndo pela classe RGS C, o Tigre perdeu apenas uma de todas as regatas que disputou.

Resultado final do Brasileiro de RGS:
1º Tigre II C
2º Feitiço A
3º Zephyrus B
4º Jylic II A
5º Magia B
6º Plancton A
7º Scirocco A
8º Bruxo A
9º Inaê/Trnasbrasa A
10º Argonauta A
11º Nemo B
12º Missionário A
13º Brascola B
14º Bom Abrigo B
15º Garrotilho A
16º Banzai C

As regatas também contaram pelo Circuito Oceânico de Santa Catarina, e os resultados ficaram:
RGS A
1º Feitiço A
2º Jylic II A
3º Magia B
4º Plancton A
5º Scirocco A
6º Bruxo A
7º Inaê/Trnasbrasa A
8º Argonauta A
9º Missionário A
10º Garrotilho A

RGS B e C
1º Tigre II C
2º Zephyrus B
3º Magia B
4º Nemo B
5º Bom Abrigo B
6º Banzai C