Barcos colidem no penúltima dia de provas da Extreme Sailing


André Sales da nautica.com.br

 

cingapura

O penúltimo dia de corrida em Cingapura foi possivelmente um dos momentos mais dramáticos da história da Extreme Sailing Series em oito anos de existência. Com ventos variando de 5 a 23 nós em todo o circuito, a equipe Aberdeen Cingapura pegou uma das maiores rajadas do dia e acabou se chocando com a embarcação da equipe francesa da Groupama pouco antes da linha de chegada. A equipe da França parece que conseguirá competir tranquilamente no último dia de competição após trocar um mastro, já a equipe Aberdeen ainda não conseguiu avaliar completamente a situação de seus danos.

O skipper francês, Franck Cammas, explicou o que aconteceu: “Tínhamos grandes rajadas no dia e como estávamos terminando uma manobra vimos o Aberdeen vir muito rápido por trás, até se aproximar de nós e quebrar nosso mastro. Além do mastro quebrado o dano não é muito grave, somente na vela grande, o braço do casco e um buraco no trampolim, então eu acho que nós vamos ser capazes de correr amanhã com outro mastro”. Cammas também citou como estão os tripulantes, nada de grave aconteceu: “Tanguy Cariou foi o único membro da tripulação a se ferir, mas foram apenas ferimentos superficiais, ainda bem. Ele estava no meio do trampolim, onde o barco caiu. Outros três membros da tripulação pularam do barco. Esse é o risco das corridas. O que é complicado aqui é que o vento é muito forte e muito tempestuoso, difícil de se prever”, declarou.

Clique aqui e veja o momento da batida. A imagem é impressionante e pode-se observar o exato momento em que a embarcação da equipe Aberdeen sobe no barco dos franceses da Groupama. Foi uma sorte e tanto ninguém ter se machucado gravemente.

Depois de seis regatas disputadas no dia, a equipe de Leigh McMillan, The Wave Muscat, manteve-se na disputa do jogo, vencendo 50% das corridas do dia e na cola dos líderes atuais, oo Alinghi.

Foto: Reprodução.