ISAF Development Symposium motiva criação do Programa Nacional de Vela

Por CBvela

Eduardo Sylvestre, Diretor do Programa Nacional de Vela, representou a CBVela no 2014 ISAF Development Symposium, em Cape Town, África do Sul, de 14 a 16 de março.“Foi muito gratificante para mim, poder participar deste simpósio” diz Eduardo Sylvestre.

Participando em um “workshop” com mais de 25 países representados. O brasileiro pode acompanhar os vários desafios que os outros países enfrentam. Ele analisa que países como a África do Sul, que sediou o evento, encarou a dificuldade em como criar os passos para guiar e moldar tanto instrutores quanto técnicos, incluindo os técnicos de alto nível (olímpicos).

Eduardo também explica o sucesso de outros países como Turquia, Seychelles e Singapura que, ao criarem o seu programa nacional de vela, tiveram resultados expressivos. Atualmente a Turquia, depois de apenas dois anos de trabalho, expandiu os clubes de vela com escolas em um número expressivo (mais de 150), sem contar a formação intensa de profissionais que no de ano de 2013 chegou a 200 instrutores. Isso tem acontecido em todos estes países.

CBVela no 2014 ISAF Development Symposium, em Cape Town, África do Sul
CBVela no 2014 ISAF Development Symposium, em Cape Town, África do Sul

“Outra surpresa foi conhecer uma quantidade imensa de incentivos que a Solidariedade Olímpica Internacional tem à disposição das Confederações de Vela para todos os países. É preciso ter um bom projeto para ser aprovado junto a ISAF. Precisamos colocar projetos como o Programa Nacional de Vela em prática e normatizar a vela no Brasil.” Comenta Eduardo.

“Temos o anseio de facilitar ainda mais a inclusão da vela, regulamentar o papel do instrutor e dar chance ao técnico de poder melhorar sempre.”

O brasileiro voltou com muitos planos e ideias para começar no país esta elaboração do Programa Nacional de Vela. “A ideia desse programa é ser um facilitador. Creio que o que precisa ser feito é um programa de normatização com diretrizes para um treinamento profissional com metas, estudos e planejamentos. Para isso precisamos do apoio de todos os técnicos, instrutores e escolas de vela para que possamos em equipe, passar o conhecimento de poucos para muitos. E com isso expandir o nosso esporte. O Brasil só tem a ganhar.”