Circuito Oceânico de SC termina neste sábado. Ângela Star é campeão da ORC antecipado

 

Por ICSC

O sol apareceu em Florianópolis e sem a influência da chuva a sexta-feira proporcionou o melhor dia de velejadas até o momento na 26ª edição do Circuito Oceânico da Ilha de Santa Catarina. Os veleiros aproveitaram as condições de ventos sul/sudeste, com intensidade de 12 a 15 nós (20 a 25km/h aproximadamente), para deixar as disputas por título ainda mais emocionantes. O equilíbrio segue sendo muito grande em todas as classes e os campeões serão conhecidos neste sábado, quando se encerra a competição.

“Essa sexta-feira foi um dia muito bom, o melhor de todos. Ventos fortes e limpos, sem influência de chuva, o que tornou as regatas mais técnicas. O campeonato está com ótimo nível técnico e as classes serão decididas no último dia”, disse Ricardo Navarro, presidente da Comissão de Regatas.

Nessa sexta-feira, mais duas regatas Barla-Sota foram realizadas em frente à Sede Oceânica do Iate Clube de Santa Catarina, em Jurerê. A classe mais emocionante até o momento é a C30. Apenas um ponto separa o primeiro do segundo e terceiro colocados. O Zeus Team, do comandante Inácio Vandressen assumiu a liderança após vitória na primeira regata do dia. Com sete pontos perdidos, a equipe chega em vantagem para o último dia, mas precisa vencer para não depender de outros fatores.

Em segundo lugar aparece o Katana, até então líder do campeonato, com oito pontos perdidos. A vitória na segunda regata deu fôlego novo ao barco do comandante Fábio Filippon, que busca o bicampeonato. Em 2014 o veleiro passou por situação semelhante e espera que mais uma vez os ventos soprem a seu favor. Também com oito pontos perdidos está o Caballo Loco, segundo colocado nas duas regatas do dia.

Na Classe RGS, o Flash Best Fellow, do comandante Leonardo Deboni, tomou a dianteira após vitórias nas duas regatas do dia. Com cinco pontos perdidos, o veleiro catarinense ultrapassou o Argonauta, que soma 7 pontos perdidos. A disputa fica aberta entre os veleiros. O Garrotilho é o terceiro colocado, cinco pontos atrás do líder.

“As condições de vento forte foram favoráveis para nós hoje (sexta). É a primeira vez que competimos na RGS e vimos que é uma categoria muito competitiva. Conseguimos velejar muito bem, com a equipe fazendo um grande trabalho”, comentou Leonardo Deboni.

Na ORC o Ângela Star VI, de Peter Siemsem deu um grande passo rumo ao título. Os cariocas ampliaram a liderança com duas vitórias e estão próximos do bicampeonato em Florianópolis. Com seis pontos perdidos a equipe está quatro à frente do Itajaí Sailing Team, que conseguiu uma boa recuperação após uma largada escapada na quinta-feira.

“O dia de hoje só tende a confirmar o que todos já sabem. Foi uma sexta-feira com ótimos ventos, regatas disputadas. Florianópolis é uma das raias mais atrativas do país. Esse é um evento que tem tudo para ser o maior do país, até mesmo pela proximidade com outros países como Argentina e Uruguai”, declarou Peter Siemsem, comandante do Ângela Star VI.

A equipe do litoral norte catarinense soma 10 pontos na classificação geral, após um 3º e um 2º nessa sexta-feira. Destaque também para o Bijupirá, da Escola Naval, que conseguiu seu melhor resultado em uma regata até o momento na competição: 2º na primeira Barla-Sota do dia.

Encerrando a corrida por títulos, o Tereza, do Rio Grande do Sul, assumiu a ponta da HPE25. O veleiro gaúcho vinha atrás do Força 12, de Florianópolis, nos dois primeiros dias, mas com duas vitórias nessa sexta-feira abriu um ponto de frente para os donos da casa. No entanto, a disputa será definida somente no sábado. Quem vencer a regata decisiva será o grande campeão.