Programação de sábado (18) do 29º Circuito Conesul Golden Lake vai contar com sessão de autógrafos do livro “Crônicas de vela e vento - E aí, vamos para o clube? ”

Sócios poderão adquirir o livro durante o evento especial festivo em comemoração à 50ª Regata Troféu Seival Golden Lake, que contará com a presença do autor Guilherme Sucena e será realizado durante a confraternização no Hangar 1 do VDS. 

Neste sábado (18), o evento especial festivo em comemoração à 50ª Regata Troféu Seival Golden Lake, que será promovido após as Regatas Barra Shopping Sul, vai contar com uma sessão de autógrafos do livro Crônicas de vela e vento - E aí, vamos para o clube?, do velejador Guilherme Sucena.

Na primeira publicação do autor, estão descritas as suas histórias de 45 anos de dedicação ao esporte e ao Rio Grande Yacht Club (RGYC). Além dos autógrafos, os associados poderão aproveitar a oportunidade para adquirir um exemplar do livro diretamente com o velejador, que estará presente no evento.

A sessão de autógrafos e venda dos exemplares será realizada no Hangar 1 do Veleiros do Sul Abaixo, confira as informações sobre o livro:

CRÔNICAS DE VELA E VENTO - E aí, vamos para o clube?

Este é o primeiro livro do velejador Guilherme Sucena, Capitão Master of Yachts de veleiros e que teve sua vida dedicada aos barcos e ao mar. No livro estão descritas as histórias de 45 anos de dedicação ao esporte e ao Rio Grande Yacht Club – RGYC, clube mais antigo de vela do Rio Grande do Sul, com mais de 85 anos de existência e dedicados aos esportes e à vela em especial.

No livro CRÔNICAS DE VELA E VENTO o autor conta sua trajetória no clube, desde a década de 70 até os dias atuais, seus amigos fiéis desde então, do desenvolvimento do clube, da sua cidade natal, Rio Grande, suas relações familiares, enfim. São histórias que há muito estavam na cabeça do autor e a vontade de contá-las, eternizando-as, foi o motivador da obra.

Nesta obra estão presentes amigos e velejadores da região sul, dos clubes das cidades de Pelotas, São Lourenço e Porto Alegre, histórias eternizadas por uma convivência harmoniosa e amiga durante mais de 45 anos.

1976 – Entramos de sócios efetivamente para o clube depois de alguns anos nos escoteiros do mar Riachuelo, ali na sede da Capitania dos Portos. Nos escoteiros, dei minhas primeiras velejadas. Logo ganhamos nosso primeiro barco, o Silvia, nome de ninha irmão e iniciamos a velejar pela doca do clube até que o pai deixasse sairmos a doca.

1978 – o pai vira prefeito da cidade do Rio Grande. Conhecendo as pessoas e fortalecendo as amizades com a gurizada.

1980 – Ano ótimos para vela brasileira. Primeiras medalhas olímpicas e o crescimento do RGYC. As primeiras regatas a bordo do Maré, do Ariel, as regatas de pinto com o Silvia e o Magro Richard.

!982 – compra de nosso primeiro barco cabinado – o Gemini. Depois o Linha d´água, Beluga, idas para São Lourenco do Sul no Encontro da Vela, as regatas da região entre os clubes de Rio Grande e Pelotas.

1984 – As primeiras regatas de mar aberto, já com barcos mais novos e de fibra de Vidro. O Circuito de Florianópolis com o Vimbo. Crescimento do Wind Surf na cidade e no clube.

1988 – Abertura da Loja Náutica Cockpit e início de minha vida profissional em empresas depois de me formar em administração.

1990 – Iniciei a trabalhar na Náutica Cockpit. Neste início de década eu trabalhei na loja dentro do clube e organizamos vários campeonatos e regatas legais. Circuito Heineken.

1994 – Me formei e fui trabalhar na Leal Santos Pescados, frota pesqueira e passei alguns meses embarcado nos navios atuneiros da companhia. Algum tempo depois fui para Pescal.

1995 – Fiz meu primeiro pós-graduação e mudei minha vida, indo trabalhar com administrador hospitalar mas por pouco tempo e logo fui aprovado em processo seletivo, por convite do amigo Richard Grantham para trabalhar com ele na Wilsons, Sons agência marítima onde fiquei por 12 anos.

Nesta época eu já estava inserido em diversas diretorias do clube, meu tempo havia chegado e cabia a minha geração dar a parcela dela pelo clube.

Logo virei diretor de regatas, vice-comodoro de finança, patrimônio enfim

2000 – Tornei-me Comodoro do Clube e iniciei a gestão com a meta de reconstruir nosso trapiche que havia sido destruído pouco antes por ter muito tempo e também por uma frente fria muito forte que passou pelo clube.

Sempre há empresas que ajudam o clube e nesta época não foi diferente. A construção dos trapiches foi um evento e tanto para todos no RGYC.

Em paralelo eu continuava a trabalhar na inciativa privada. Fui convidado para dar aulas na FURG o que fiz por alguns anos

2005 – Fui transferido de Rio Grande para Paranaguá, ainda na Wilson, Sons e terminei por me afastar do clube um pouco.

2009 – Voltei para Rio Grande como Gerente do TECON só que casado. Fiquei em Rio Grande mais alguns anos e voltei a frequentar o clube, mas a vontade morar a bordo já estava bem latente

2011 – Volto para o Paraná, mas agora em Curitiba como gerente regional para a Região Sul do Brasil na WIson, Sons.

2012 – Deixo a Wilson, Sons e fui empreender.

2015 – Vou para os EUA iniciar a formação em Master Of Yachts e reiniciar minha carreira agora como velejador profissional, como comandante de barcos a vela e/o motor com habilitação para navegar pelo mundo todo.

De volta ao Brasil eu volto ao mercado náutico e abro, em Itajaí, a filial da Equinautic, loja náutica de Porto Alegre com mais de 30 anos de mercado.

2017 – Tomo e decisão de largar tudo em terra e ir morar a bordo em definitivo. Compro o BORORÓ

08/01/2018 – vou para bordo em definitivo e logo fui contratado como capitão de 2 barcos de uma mesma família. Neste ano fomos velejando para Fernando de Noronha e ficamos alguns meses pela Bahia.

Desde então minha vida é cuidar dos barcos, gerenciar manutenção, regatas, passeios enfim, uma vida dedicada aos barcos e a tudo que eu amo.