Saiba qual modelo de prancha escolher na hora de praticar o sup

Fonte: Revista Náutica

A prancha remete ao surf. O remo, aos caiaques. Mas o sup tem a sua própria personalidade, embora também sirva para surfar e remar. Qualquer prancha já quebra um bom galho tanto nas ondas quanto nas remadas. Ou seja, é diversão dupla e garantida. Já quem preferir destacar uma coisa ou outra, deve levar em conta alguns aspectos técnicos na hora de escolher a prancha certa.

 


Se quiser priorizar as ondas, por exemplo, prefira as pranchas menores, de até 9 pés de comprimento. Mas as de tamanho intermediário também servem para surfar, porque, mesmo, sendo mais largar e mais espessas do que as pranchas convencionais do tipo longboard (portanto, em tese, menos ágeis), o remo supre esta diferença. Ele potencializa as manobras e permite movimentos bem mais radicais do que os conseguidos com um pranchão de surf.


Já se o principal objetivo for remar, especialmente travessias mais longas, as pranchas maiores são as mais indicadas. Numa comparação com os caiaques, o sup tem vantagens e desvantagens bem claras. O caiaque permite maior velocidade na água e é um pouco mais confortável e estável, porque o remador vai sentado. Em compensação, a prancha é mais leve, desliza mais fácil e permite remar em pé, o que não só gera um ponto de vista privilegiado para admirar a paisagem, como permite um contato direto com a água que nenhum outro tipo de embarcação oferece.


No stand up paddle não há nenhum tipo de “casco” em volta do remador para atrapalhar sua interação com a água. É como se o supista estivesse “caminhando” na superfície, impressão que, inclusive, todo mundo tem, quando vê um desses a distância – a prancha praticamente desaparece sob os pés do remador e fica só a sensação de que aquilo deve ser muito bom. E é mesmo. Remando ou surfando.