Apesar do esforço, veleiro Abu Dhabi está fora da primeira etapa da Volvo Ocean Race

 

Jeni Andrade
Da Redação da www.nautica.com.br, com informações do site da VOR

Com apenas quatro barcos na disputa, competição segue sem alteração nas posições: Groupama mantém a liderança, seguido pelo Telefónica, o Puma e o Camper


Foto: Nick Dana / Abu Dhabi Ocean Racing
A tristeza da equipe Abu Dhabi

Apesar de todo o esforço para colocar um novo mastro no veleiro Abu Dhabi Ocean Racing em tempo recorde, a equipe dos Emirados Árabes teve que abandonar definitivamente a primeira etapa da Volvo Ocean Race nesta sexta-feira. A tripulação comandada pelo inglês Ian Walker havia voltado ontem à competição, depois de ter se afastado da disputa poucas horas após a largada de sábado em Alicante, Espanha.

Como o Team Sanya também foi forçado a voltar para terra horas depois da largada, com um rombo no casco, esta primeira etapa da Volvo ocean Race segue com quatro barcos e sem alteração nas posições. Groupama mantém a liderança, seguido pelo Telefónica, o Puma e o Camper.

Um porta-voz do Abu Dhabi Ocean Racing afirmou que, apesar do heroísmo realizado pela equipe de terra, a equipe de mar acredita que a hora de chegada prevista para a Cidade do Cabo, na África, esbarraria nos preparativos da segunda etapa, especialmente devido à falta de vento e condições climáticas predominantes na região do Mediterrâneo. "O novo mastro Azzam e o sistema de manejo não foram comprometidos, e a decisão é puramente de gestão do tempo”, informou.

O Volvo Open 70 Abu Dhabi Ocean Racing seguirá agora para Lisboa, Portugal, com chegada prevista para a noite deste sábado. De lá será enviado para a Cidade do Cabo, onde deve chegar em torno do próximo dia 28. A decisão garante o tempo necessário para que barco e equipe estejam 100 por cento prontos para a Cape Town In-port race de 10 de dezembro.

O capitão Ian Walker explicou: "Precisamos de tempo para fazer modificações em nosso sistema de manejo na Cidade do Cabo, e a única maneira que temos de conseguir isso é viajar para lá de navio. Esta foi uma das decisões mais difíceis da minha vida, só que tenho que considerar não apenas a segurança da tripulação, mas os interesses do projeto a longo prazo”. O medalhista olímpico lamentou: "Estou particularmente triste, porque esta é a minha etapa favorita".