Scheidt se diz "frustrado" com exclusão da Star da Rio/2016
Em reunião na madrugada deste sábado (7), em São Petersburgo, na Rússia, o Conselho da Federação Internacional de Vela (Isaf) decidiu manter decisão anterior, que exclui a classe Star dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados nos Rio de Janeiro. Da Itália, onde se prepara para a disputada do Olympic Garda, a partir desta quarta-feira (11), Robert Scheidt, prata na Star na Olimpíada de Pequim, em 2008, afirmou estar desapontado. "Não há muito o que falar. Eu e o Bruno (o proeiro Bruno Prada) ficamos muito tristes com a decisão, que é muito mais política do que técnica. Ela frustra as expectativas brasileiras de ver a Star de volta aos Jogos."
Segundo o velejador, ainda existe uma possibilidade, mesmo que remota, da reinclusão da 11ª medalha no programa da vela para 2016. "Isso pode ocorrer a pedido do Comitê Organizador do Rio/2016. A avaliação do pedido ficaria para novembro." A volta da 11ª medalha, porém, implicaria diminuir o número de atletas nas outras classes da vela. "Em Olimpíadas, existe um limite de atletas por modalidade. Se não me engano, na vela são 450. Se diminuísse o número de velejadores nas outras classes, haveria espaço para os da Star sem que fosse preciso excluir nenhuma disciplina", diz Scheidt.
A exclusão da classe, segundo o velejador, não deixa de ter fundo político. "Como a Star não tem grande representatividade em países da Ásia, na Austrália e Nova Zelândia, a área da Oceania, eles preferem barcos mais simples. Além disso, a Isaf busca veleiros rápidos, que atraiam a mídia e os jovens. Mas excluir a Star é um erro tremendo. É a classe mais antiga do programa olímpico, caminho natural de campeões em outras classes, e a preferida de grandes velejadores brasileiros. A disputa da Star no Rio de Janeiro certamente atrairia muito interesse", argumenta Scheidt.
A Star é a classe mais antiga do programa olímpico - está presente desde 1932. Chegou a ser retirada dos Jogos em 1997, mas não chegou a ficar fora de nenhuma Olimpíada, porque foi recolocada no ano seguinte. "O Comitê Olímpico Internacional (COI) tem a última palavra e a Star foi disputada nos Jogos de Sydney, em 2000", lembra Scheidt. "Por enquanto, vamos nos concentrar nos Jogos de Londres, em 2012, que já estão bem próximos", finaliza.
Robert Scheidt tem patrocínio do Banco do Brasil, Prada e Rolex. Robert Scheidt e Bruno Prada têm o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro e da Confederação Brasileira de Vela e Motor.
A exclusão da classe, segundo o velejador, não deixa de ter fundo político. "Como a Star não tem grande representatividade em países da Ásia, na Austrália e Nova Zelândia, a área da Oceania, eles preferem barcos mais simples. Além disso, a Isaf busca veleiros rápidos, que atraiam a mídia e os jovens. Mas excluir a Star é um erro tremendo. É a classe mais antiga do programa olímpico, caminho natural de campeões em outras classes, e a preferida de grandes velejadores brasileiros. A disputa da Star no Rio de Janeiro certamente atrairia muito interesse", argumenta Scheidt.
A Star é a classe mais antiga do programa olímpico - está presente desde 1932. Chegou a ser retirada dos Jogos em 1997, mas não chegou a ficar fora de nenhuma Olimpíada, porque foi recolocada no ano seguinte. "O Comitê Olímpico Internacional (COI) tem a última palavra e a Star foi disputada nos Jogos de Sydney, em 2000", lembra Scheidt. "Por enquanto, vamos nos concentrar nos Jogos de Londres, em 2012, que já estão bem próximos", finaliza.
Robert Scheidt tem patrocínio do Banco do Brasil, Prada e Rolex. Robert Scheidt e Bruno Prada têm o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro e da Confederação Brasileira de Vela e Motor.