Match Feminino sai das Olimpíadas sem nunca ter participado e frustra brasileiras
Junto com a classe Star, o Match feminino foi oficialmente excluído do programa olímpico de 2016 pela Isaf
Antonio Alonso Jr- Editor da www.nautica.com.br
No Rio de Janeiro
Larissa Juk (esq.) e Marina Jardim, velejadoras da equipe brasileira de Match Race |
Apesar de frustradas, nenhuma delas pensa em deixar de lutar por uma vaga em 2016 e ao mesmo tempo em que lamentavam a saída do Match Race já avaliavam as possibilidades de correr na classe 29er XX, que tem grandes chances de ser incluída no programa olímpico dos Jogos do Rio de Janeiro. Mas no momento qualquer planejamento a longo prazo está envolto em dúvidas. "Nós estamos participando do programa Solidariedade Olímpica, que é uma iniciativa do Comitê Olímpico Internacional para jovens promessas e não sei nem como isso vai ficar daqui pra frente, porque era um trabalho com vistas a 2016, e que nos dava médico, fisiologista, nutricionista, preparador físico...", lamenta Larissa.
Henrique Haddad, que aos 23 anos conquistou o melhor ranking da história para um velejador de match race brasileiro (a 22ª posição) também lamentou a exclusão. "O Match Race tem crescido muito justamente por ser uma modalidade fácil de entender. Agora retiram do programa sem nunca nem ter testado. O Match masculino pelo menos tem um circuito internacional forte e profissional, mas o Match Feminino, não. Isso deve praticamente acabar com a classe entre as brasileiras".