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Depois da Copa Brasil de Vela, brasileiros embarcam para Miami

Fonte: CBVela

Depois de oito dias de evento, sendo cinco de regatas, terminou no último sábado na praia de São Francisco, em Niterói, a Copa Brasil de Vela. A competição foi a primeira do ano na raia dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e reuniu quase 200 velejadores do Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, Argentina, França e Holanda. No final, o Brasil e a Inglaterra dominaram os pódios das dez classes que fazem parte do programa olímpico.

Diferente de uma competição comum, realizada em um clube com acesso restrito, a Copa Brasil de Vela teve como base as areias da praia, onde foi montada uma vila completa, com área para convivência dos velejadores, espaço para os barcos e até sala de protestos. Com isso, quem passou pelo calçadão pôde ver de perto grandes ídolos do esporte como Robert Scheidt, Bruno Prada e Jorge Zarif. E para fechar com chave de ouro, no sábado foram disputadas as regatas da medalha, com as raias montadas bem próximas da praia, com direito até a narrador.

“Ficamos muito próximos do público e fizemos manobras bem pertinho dos banhistas, dava para escutar o narrador comentando a regata e foi legal para caramba, ainda mais com esse desfecho. A organização do evento está de parabéns porque é muito interessante ter esse contato com o público, muita gente talvez nem soubesse o que era o esporte e, quando saímos da água, começaram a comemorar e gritar Brasil. Foi muito bom", disse Martine Grael, líder do ranking mundial na classe 49er FX ao lado da parceira Kahena Kunze, após garantir o ouro na Copa Brasil.

O evento serviu também como base para que a CBvela pudesse definir quem serão os atletas que receberão incentivo durante 2014. A ideia é apoiar não só os primeiros de cada uma das dez classes olímpicas, mas também os segundos e, em alguns casos, até os terceiros melhores velejadores do país.

“Este evento na praia teve um formato diferente, que agradou muita gente. Além de definir quem terá o apoio da CBVela, também usamos a competição para saber qual o nível dos velejadores brasileiros e posso dizer que estamos bastante satisfeitos”, disse Ricardo Lobato, Secretário Executivo da CBVela.

Parte da equipe brasileira que terá o apoio da CBVela em 2014 já embarcou para Miami, onde será disputada a partir do dia 26 de janeiro a segunda etapa da Copa do Mundo de Vela. A ideia é que o time esteja presente em todas as etapas da Copa do Mundo de Vela e no Mundial de Santander, quando serão definidos 50% dos países que virão ao Rio 2016.

A Copa Brasil de Vela tem organização da CBVela e da Prefeitura de Niterói e conta com o patrocínio do Bradesco, das Águas de Niterói e da Unimed Leste Fluminense, e com o apoio do Polo Orla Gastronomia. A CBVela recebe verbas provenientes da Lei Piva via COB, da Lei de Incentivo fiscal do Ministério do Esporte e conta com o patrocínio oficial do Bradesco e apoio da Slam.

Resultados:

RS:X feminino – 9 regatas e 1 descarte:

  1. Patricia Freitas – BRA – (0)+0+0+0+0+0+0+0+0, 0 pontos perdidos
  2. Bruna Martinelli – BRA – (2)+2+2+2+2+2+2+2+4, 18 pp
  3. Carmen Rosas – BRA – (3)+3+3+3+3+3+3+3+6, 27  pp

RS:X masculino – 9 regatas e 1 descarte:

  1. Ricardo Winicki – BRA – (0)+0+0+0+0+0+0+0+0, 0 pontos perdidos
  2. Albert Carvalho – BRA – (3)+3+2+2+3+2+2+2+4, 20 pp
  3. Gabriel Bastos – BRA – 2+2+4+(9)+2+4+5+3+8, 30 pp

Finn – 9 regatas e 1 descarte:

  1. Giles Scott – GBR – 0+2+0+(3)+2+0+0+0+6, 10 pontos perdidos
  2.  Andrew Mills – GBR – 2+0+3+2+0+2+(4)+2+10, 21 pp
  3. Mark Andrews – GBR – 5+3+2+(6)+4+3+3+3+0, 23 pp

Nacra 17 – 13 regatas e 1 descarte:

  1. Clinio Freitas e Cacau Swan – BRA – 2+2+2+(9DSQ)+0+2+0+0+0+0+3+0, 14 pontos perdidos
  2. Samuel Albrecht e Georgia Rodrigues – BRA – 0+0+(6)+2+2+0+3+2+3+3+0+8, 24 pp
  3. Marcos Ferrari e Caroline Sylvestre – BRA – 3+3+0+3+(4)+3+2+4+2+2+4, 29 pp

Laser Standard – 9 regatas e 1 descarte:

  1. Robert Scheidt – BRA – 0+(2)+0+0+0+0+0+0+6, 6 pontos perdidos
  2. Nick Thompson – GBR – 2+(22DNF)+2+3+2+2+3+2+4, 20 pp
  3. Matheus Dellagnelo – BRA – (6)+6+5+6+4+4+6+4+0, 35 pp

Laser Radial – 9 regatas e 1 descarte:

  1. Marit Bowmeester – NED – 0+3+0+0+0+0+0+(13OCS)+ 14, 17 pontos perdidos
  2. Erika Reineke – USA – 2+2+4+3+4+4+3+(13OCS)+0, 22 pp
  3. Hannah Snellgrove – GBR – (7)+6+2+2+2+2+4+2+4, 24 pp

49er – 13 regatas e 1 descarte:

  1. Dylan Fletcher e Alain Sign – GBR – 0+0+0+2+0+3+0+0+2+4+0+3+14DNF, 24 pontos perdidos
  2. Dante Bianchi e Thomas Low Beer – BRA – (5)+3+3+3+2+5+3+2+0+0+5+5+4, 35 pp
  3. André Fonseca e Mario Tinoco – BRA – 2+5+5+0+5+4+4+4+4+(6)+4+4+0, 41 pp.

49er FX – 13 regatas e 1 descarte:

  1. Martine Grael e Kahena Kunze – BRA – 3+3+3+3+0+(5)+0+2+0+0+3+3+0, 20 pontos perdidos
  2. Frances Peters e Nicola Groves – GBR – 2+0+2+0+(3)+2++2+3+3+2+2+2+4, 21 pp
  3. Charlotte Dobson e Sophie Ainsuworth – GBR – 0+2+0+(5)+2+3+3+2+0+3+0+3+10, 28 pp

470 geral – 9 regatas e 1 descarte:

  1. Sofian Bouvet e Jeremie Mion – FRA – 0+0+3+0+0+0+(4)+2+ 8, 13 pontos perdidos
  2. Maria Fernanda Sesto e Juan de La Fuente – ARG – 4+5+2+2+2+4+2+0+0, 16 pp
  3. Henrique Haddad e Bruno Bethlem – BRA – 2+ (11DSQ)+0+4+3+2+3+3+4, 21 pp

Projeto legaliza marinas em Florianópolis

Fonte: Acatmar

Um marco para a náutica nacional. Assim é definido por Leandro ‘Mané’ Ferrari, presidente da Associação Náutica Catarinense para o Brasil (Acatmar), o resultado do projeto Marina Legal, que reuniu proprietários de estruturas náuticas do litoral catarinense em busca da legalização. Ao fim de dois anos de trabalho incessante, oito marinas obtiveram sua legalização na tarde da última segunda-feira (13), na sede da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), em Florianópolis.

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Até hoje, todas estavam irregulares devido à extensa burocracia e falta de orientação para sua regularização. Para Ferrari, o feito é uma conquista de todos os que lutam pelo crescimento do setor náutico, porém com um gostinho de realização pessoal. “Abracei este projeto há dois anos e agora conseguimos resultados palpáveis. Poucos acreditaram, mas hoje temos mais oito marinas legalizadas na região”, comemora, em tom de desabafo, dizendo que a iniciativa agora deve ser adotada por outros estados. Para Gean Loureiro, presidente da Fatma, estes são os primeiros frutos. “Tenho que parabelizar todos os envolvidos e os técnicos da fundação. Trata-se de um evento histórico”, evidenciou.

O projeto Marina Legal contou com o trabalho conjunto das empresas que acreditaram no projeto e que prestaram toda a assessoria necessária para as marinas estarem dentro das normas ambientais e, consequentemente, adquirir as licenças: Ambiens Consultoria Ambiental, Nazário Advocacia, AJX Engenharia e Sarah Penido Arquitetura. “Cada um realizou uma parte do processo, com redução de custos para todos os envolvidos, sem o apoio destas empresas nada disso seria possível”, afirma Ferrari, dizendo que os gastos ficaram em cerca de 20% do valor original.

 Segundo Ferrari, outras instituições também foram fundamentais para a concessão das licenças. “Tivemos a orientação e analise de ‘como fazer’ da Capitania dos Portos, SPU, Fatma e também da Prefeitura de Florianópolis. Finalmente nossos olhos estão se voltando para o mar e aos poucos o cenário está se modificando”, garante, dizendo que a maior meta é criar um cenário onde a sustentabilidade dará o tom do desenvolvimento da indústria e do turismo náutico catarinense.

Sul-americano de Optmist de 2014 ocorre em abril no Uruguai

A Asociação Uruguaia de Optimist será a anfitriã do próximo sul-americano da classe, em Punta del Este, no Uruguai entre os dias 10 e 20 de abril.

O prazo para o primeiro pagamento da inscrição acaba no dia 15 de janeiro e mais informações podem ser obtidas pelo e-mail info@sudopti2014.org onde os participantes também podem pedir login para começar com o processo de registro no campeonato.

O site do evento www.sudopti2014.org , ainda está em construção.

ABVO divulga calendário para 2014

Fonte: Almanáutica

Lars Grael divulgou semana passada o calendário da ABVO para 2014:

Amigos da Vela de Oceano,
Mando o calendário 2014 da ABVO.
Não foi fácil, mas com a ajuda dos capitães de flotilhas e diretores regionais, a ABVO apresenta o calendário consolidado da Vela de Oceano Nacional.

Caso tenham sugestões, correções e informações adicionais, é só avisar.
Tentamos contemplar as principais regatas e eventos do Brasil e com ênfase nos clubes associados à ABVO.
Até o final de janeiro, iremos divulgar os ajustes necessários para a Copa Brasil de Vela de Oceano 2014.
Programe-se para as regatas de 2014, participe, associe-se.
Lars Grael

Clique aqui para baixar o calendário

Com mais de 50 pessoas, equipe de juízes será peça fundamental da Copa Brasil de Vela

Fonte: Pecci Comunicação

As regatas da Copa Brasil de Vela começam oficialmente nesta terça-feira, mas o trabalho da equipe de juízes começou faz tempo. O evento, que tem como sede a praia de São Francisco, em Niterói, servirá como teste para a equipe que irá trabalhar nos Jogos Olímpicos de 2016.

“Durante as Olimpíadas teremos cinco equipes trabalhando. Aqui na Copa Brasil estamos treinando três, que já irão trabalhar no Evento Teste, em agosto”, disse Nino Shmueli, de Israel, responsável por todos os juízes que irão trabalhar nos Jogos. Ele explica que a ideia principal é que estes profissionais, especialmente os de fora do Rio de Janeiro, possam se familiarizar com as áreas de regata tal como a profundidade, corrente e os ventos. “Apesar de esta não ser a mesma época dos Jogos, já serve para as equipes irem se entrosando”, completa Shmueli.

Para o gaúcho Nelson Ilha, responsável pelo cumprimento das regras dentro d’água e pela comissão de protestos, um evento deste porte e com esta importância, deixa os atletas com os nervos à flor da pele. “Sempre tem uma pressão, pois tem muita coisa em jogo, e por isso alguns velejadores podem acabar protestando por assuntos mínimos”, disse ele, que sabe que terá muito trabalho até o final da competição.

Mas o fato de estar trabalhando na praia, deixa ele mais contente: “A Copa Brasil de Vela me lembra os tempos áureos do iatismo, quando tínhamos eventos assim, com o pé na areia. Porém temos que sempre lembrar os velejadores que isto é um trabalho sério e devemos manter o clima mais formal.

Regatas começam nesta terça – Nesta terça-feira (7/01), às 10h, será feita a cerimônia de abertura, com a presença do vice-prefeito de Niterói Axel Grael. As regatas estão programadas para começar às 13h, nas três raias dentro da baía de Guanabara.

Programação:

 Das 9 às 18h: Inscrições e medições

7/01:

10h: Cerimônia de abertura

10h30: Reunião de participantes

13h: Regatas

De 8 a 10/01:

13h: Regatas

Dia 11:

13h: Medal Race

A Copa Brasil de Vela tem organização da CBVela e da Prefeitura de Niterói e conta com o patrocínio do Bradesco, das Águas de Niterói e da Unimed Leste Fluminense, e com o apoio do Polo Orla Gastronomia.

Catamarã na zona Sul pode ser liberado em 40 dias

Fonte: Jornal do Comércio

A Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) assina nesta semana o convênio com a empresa que vai medir a profundidade do lago e sinalizar mais uma rota para o catamarã de Porto Alegre. O percurso vai ligar o bairro Cristal, nas imediações do BarraShoppingSul, ao Cais Mauá e ao Centro de Guaíba. 


Estação já está pichada

De acordo com o superintendente da Metroplan, Oscar Escher, após a assinatura com a empresa, o estudo deve levar cerca de uma semana para ser concluído. “No entanto, os trâmites com a Marinha podem levar cerca de 40 dias”, prevê Escher.

Durante o ano passado, a Marinha não liberou o trecho hidroviário por falta de requisitos. “Foram duas razões: primeiro porque a empresa contratada não era cadastrada com a Marinha, e segundo porque a batimetria não era multiface, outra exigência”, esclarece o superintendente da Metroplan, que desde então ficou responsável por resolver a questão. Na época, a CatSul, que opera os catamarãs, estava à frente do processo para viabilizar a rota, prevista para ser inaugurada no feriado de Natal.

A empresa que venceu o pregão eletrônico para realizar o trabalho, a STE Engenharia, de Canoas, montou um consórcio com a Microars, do Rio de Janeiro. “A Microars entra com os equipamentos e a STE com o pessoal”, explica o técnico em planejamento da Metroplan, Hélio Schreinert. Em 17 de dezembro, apenas uma empresa apareceu para a licitação dos serviços, que foi apregoada em R$ 72.900,08.

O passo seguinte do sistema hidroviário é a implantação de duas estações na Ilha da Pintada: Uma na Colônia de Pescadores e outra no Estaleiro Mabilde.

CatSul promete reformar píer antes de inaugurá-lo

A futura parada da zona Sul, que foi alvo de depredações veiculadas pelo Jornal do Comércio em dezembro, deve receber reformas antes da inauguração. Para quem passa pelo local, é possível ver ainda marcas de pichações.

Questionado sobre de quem é a responsabilidade da recuperação da estrutura, o superintendente da Metroplan, Oscar Escher, acredita que seja incumbência do Executivo. “Mas se a prefeitura considerar que é obrigação da Metroplan, estaremos dispostos a ajudar.” Já o diretor de operações da Catsul, Carlos Bernaud, foi mais enfático. “Assim que tiver a liberação das operações, em uma semana consertamos a estação.”