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Multa por vazamento de óleo no Brasil é quase 3 vezes menor do que em acidente nos EUA

Fonte: R7

O vazamento na bacia de Campos, no norte do Estado do Rio, que dura mais de 15 dias, resultou até agora em uma multa de R$ 50 milhões à petroleira americana Chevron. O valor, que não deve pesar no bolso da gigante multinacional, não chega perto do que a British Petroleum pagou ao governo americano por causa do acidente no golfo do México, quando foram despejados cerca de 800 milhões de litros de petróleo no mar entre abril e julho de 2010. Na ocasião, a companhia petrolífera desembolsou US$ 75 milhões (cerca de R$ 140 milhões) – quase o triplo do teto máximo cobrado pela legislação brasileira para desastres ambientais.

 


 

O vazamento na bacia de Campos, no norte do Estado do Rio, que dura mais de 15 dias, resultou até agora em uma multa de R$ 50 milhões à petroleira americana Chevron. O valor, que não deve pesar no bolso da gigante multinacional, não chega perto do que a British Petroleum pagou ao governo americano por causa do acidente no golfo do México, quando foram despejados cerca de 800 milhões de litros de petróleo no mar entre abril e julho de 2010. Na ocasião, a companhia petrolífera desembolsou US$ 75 milhões (cerca de R$ 140 milhões) – quase o triplo do teto máximo cobrado pela legislação brasileira para desastres ambientais.

Causas do acidente

Falhas de cálculo da Chevron causaram a abertura de fendas por onde vaza o óleo na bacia de Campos. Detectada a uma profundidade de 1.200 m, as fissuras já despejaram mais de 380 mil litros de petróleo.

Segundo o professor do Departamento de Minas e Petróleo da USP (Universidade de São Paulo) Ricardo Azevedo, esse tipo de acidente pode ser muito difícil de prever.

- O óleo vazou por fendas na rocha que teriam sido causadas pela perfuração do poço. O fato é que a rocha não é um material homogêneo, como aço. Ela pode mudar suas características de um ponto para outro e, inclusive, já ter falhas ou fendas anteriores, que poderiam ter se agravado com a perfuração.

Em 20 de abril de 2010, um poço de petróleo explodiu a 1.500 m abaixo do nível do mar, causando a morte de 11 operários da plataforma da British Petroleum no Golfo do México. Uma das empresas responsabilizadas pela tragédia nos Estados Unidos, a Transocean, também atuava em parceria com a Chevron no campo de Frade.

Azevedo explica que o problema que resultou no acidente ocorreu durante a fase de fechamento do poço.

- Lá [nos Estados Unidos], o vazamento foi diretamente pelo poço e se deveu a uma série de falhas sucessivas, onde o ponto central foram falhas na cimentação do poço.

Contenção do vazamento

Nomeado perito pela Polícia Federal, que abriu um inquérito para investigar o acidente na bacia de Campos, o oceanógrafo da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) David Zee destaca que as ações tomadas pela Chevron após o vazamento surtiram pouco efeito.

- Deveria ter sido retirado grande parte desse óleo e isso não aconteceu. Não foi nem a empresa que descobriu o vazamento, foi a Petrobras. Ou seja, não atendeu ao primeiro quesito do PEI [Plano de Emergência Individual], que é a capacidade de detectar um vazamento. Também não vimos barreiras de contenção, nem um barco que retirasse uma quantidade significativa de óleo.

A British Petroleum demorou mais de seis meses para dispersar a mancha de 2.500 Km² de petróleo que atingiu o litoral de quatro Estados americanos. Lá, foram usadas barreiras flutuantes de contenção, jatos d’água para distanciar a mancha e queima do óleo recolhido.

O diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura e mestre em Planejamento Energético pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Adriano Pires, ressalta que as duas petroleiras demoraram a recolher o óleo que vazou na bacia de Campos e no Golfo do México.

- O que se verificou, tanto naquele megavazamento nos Estados Unidos, como nesse aqui no Brasil, embora seja de proporção muito menor, é que, na hora que vaza, há uma grande dificuldade em conter de maneira rápida e muito demora em coletar o óleo que vazou.

Danos ambientais

No episódio no golfo do México, os danos ao meio ambiente foram enormes, o que prejudicou a fauna e a flora da região. Imagens de animais cobertos de óleo agonizando na beira das praias americanas chocaram o mundo inteiro. Os pescadores dos Estados do Texas, Louisiana e Mississipi ficaram temporadas inteiras sem trabalhar.

No Brasil, ainda é muito cedo para dimensionar os danos causados pelo vazamento de petróleo em Campos. De acordo com o presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Curt Trennepohl, o óleo dificilmente chegará às praias do Rio.

Porém, o oceanógrafo David Zee alerta que o derramamento pode prejudicar mais de 20 espécies de animais, entre baleias, golfinhos e aves que usam a bacia de Campos como caminho migratório.

- Os animais precisam vir à tona para respirar e podem ingerir esse óleo. O contato com a pele também pode interferir no isolamento térmico deles e afetar os filhotes, que têm ainda menos proteção.


Resgatado barco italiano sequestrado por piratas somalis desde abril

Fonte: Veja

O barco italiano "Rosalia D'Amato", capturado em abril por piratas somalis na costa de Omã, no Mar da Arábia, foi libertado nesta sexta-feira, indicaram fontes da imprensa italiana. A embarcação se dirige agora para uma região segura.

O navio mercante com 21 pessoas a bordo, entre elas seis italianos e 15 filipinos, foi libertado "após meses de negociações" e com o provável pagamento de um resgate, segundo o jornal La Repubblica. A chancelaria italiana não quis confirmar nem desmentir a informação.

Negociações - Segundo o jornal, as negociações foram realizadas em local secreto e a cautela persiste, já que o barco conseguiu ligar os motores e está se afastando da região onde esteve em poder dos piratas durante meses. Para que a libertação seja concluída, ele deve chegar a um local seguro para ser custodiado por unidades militares que vigiam a região.

O barco foi atacado enquanto navegava com uma carga de soja entre Brasil e Irã. Os piratas somalis também têm em seu poder o navio "Savina Caylyn", da mesma companhia, com 43 pessoas, entre elas 11 italianos.

Recorde - De janeiro a setembro de 2011 foram registrados 352 ataques piratas, dos quais 56% foram realizados por somalis, segundo números do Escritório Internacional Marítimo (BIM em inglês). Esses números representam um recorde, embora um número crescente de ataques esteja sendo neutralizado pelas autoridades.

Fragata “União” é incorporada à força-tarefa marítima da UNIFIL

Fonte: Site da Marinha

Após chegar ao Líbano, no dia 14 de novembro de 2011, a Fragata União (F-45) foi incorporada à Força-Tarefa Marítima (FTM) da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL). A cerimônia foi realizada no Porto de Beirute e presidida pelo Comandante da FTM, Contra-Almirante Luiz Henrique Caroli. O evento contou com a presença do Embaixador do Brasil em Beirute, Paulo Roberto Campos Tarrisse da Fontoura, acompanhado de diplomatas e funcionários da Embaixada do Brasil.

Telefónica vence primeira perna da Volvo Ocean Race

Fonte: ZDL

21 dias, 14 minutos e 25 segundos. Esse foi o tempo que o Telefónica precisou para completar a primeira perna da Volvo Ocean Race. Na chegada, na tarde deste sábado (26) na Cidade do Cabo, muito barulho de vuvuzelas e festa para os 11 tripulantes do barco espanhol. Um deles, o brasileiro Joca Signorini, comemorou o resultado que coloca o time na liderança da VOR depois de um início difícil de campeonato.

 




Maior lancha de pesca brasileira sai de fábrica em julho do ano que vem

Fonte: Revista Náutica Online

A nova lancha da Carbrasmar sai de fábrica em julho de 2012. Considerada a maior lancha de pesca oceânica já produzida no Brasil, a Carbras*Mar 71’, de 21,6 metros de comprimento, está em construção no estaleiro Marina Verolme, em Angra dos Reis.

Além de salão, tem quatro camarotes, sendo três suítes, e capacidade para 7.500 litros de combustível com 18 horas de autonomia.

Mais de 50 barcos disputam finais da Copa Suzuki Jimny

Fonte: ZDL

O Yacht Club de Ilhabela está pronto para receber a decisão da Copa Suzuki Jimny, um dos principais eventos da América Latina de vela oceânica. As regatas serão disputadas a partir deste sábado (26) com a 11a. edição da Volta a Ilhabela - Sir Peter Blake, que abre as finais. A competição continua no domingo e no outro final de semana.

 

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Brasileiro Kan Chuh relata um pouco dos seus dias no mar durante a Transat 6,5

Fonte: Revista Náutica Online

O velejador Kan Chuh, único representante brasileiro na regata La Charente-Maritime/Bahia Transat 6,5 2011, a Mini Transat, escreveu um relato emocionado e disponibilizou um vídeo sobre os dias que passou no mar, durante a segunda etapa da competição, entre Funchal, no Arquipélago da Madeira, e Salvador, na Bahia. Morador da capital baiana, Kan Chuh foi recebido com muita festa ao cruzar a linha de chegada, no último dia 4, em 21º lugar entre os 33 velejadores solitários que concluíram a prova.

 

Pirelli e estaleiro nacional vão construir infláveis modernos no Brasil

Fonte: Blog Sobre as águas

A Pirelli lançará no Brasil o modelo PZero 1100, de 11 metros. O bote/lancha tem capacidade para até 14 passageiros, um enorme solário vermelho que não esquenta, um banheiro espaçoso com chuveiro e cabine.


Mundial de Perth: Fernada Oliveira e Ana Barbachan Rumo a Australia

Fonte: Final Comunicação

O sonho começa em Perth! Este é o slogan do Mundial de Perth 2011, evento do ano mais esperado da vela mundial, que terá início no próximo dia 3 de dezembro na Austrália. Com mais de mil e duzentos velejadores inscritos, o campeonato definirá cerca de 75% das vagas para os Jogos Olímpicos de 2012.

Integrante da Equipe Brasileira de Vela da Confederação Brasileira de Vela e Motor, CBVM, a dupla Fernanda Oliveira e Ana Barbachan representará o Brasil na competição. As atletas, que trabalham juntas desde 2008, tentarão garantir uma vaga para o país na classe 470 Feminina. Para isso, as velejadoras deverão manter a bandeira verde e amarela entre a dos treze primeiros países colocados na classificação geral do Mundial.

“A expectativa é de um evento bem difícil, pois serão mais de 30 países na disputa. Todas as tripulações devem estar bem treinadas e isso eleva o nível do Mundial como um todo!”, comentou Fernanda, medalhista olímpica em Pequim.

Para dar o primeiro passo em direção às Olimpíadas, com a conquista da vaga brasileira nos Jogos, Fernandinha e Ana vêm trabalhando focadas. Recentemente, se dedicaram a exaustivas temporadas de treino no Rio de Janeiro, local com condições semelhante as da competição em Perth.

“Os treinos em Búzios foram bem importantes! Estamos mais acostumadas a velejar no Rio Guaíba (em Porto Alegre, RS), bem diferente em termos de ondulação. Lá em Búzios treinamos vários dias com vento forte e “mar grosso”, o que certamente nos deixa um pouco mais a vontade neste tipo de condição, que devemos encontrar também na Austrália”, explicou Fernanda, 14 vezes campeã brasileira.

O embarque das atletas rumo à Perth acontecerá neste domingo, dia 27. Já a cerimônia de abertura do Mundial está programada para o dia 2 de dezembro e o início das regatas da 470 Feminina para o dia 12, o que dará uns dias extras para as velejadoras na raia do evento.

“Será um evento provavelmente de vento mais forte o que acaba sendo bem cansativo para todas...Nos preparamos bastante, e ainda teremos alguns dias lá antes da competição que serão fundamentais para o ajuste final e escolha de velas a serem usadas”, concluiu Fernanda.

Fernanda Oliveira e Ana Barbachan contam com o patrocínio de Sul America, Olympikus, Bradesco e CPFL.

Obs: Foto em anexo. Divulgação. 

Aeronave da FAB encontra veleiro holandês à deriva

Fonte: Zero Hora

Há menos de dois meses em operação na Força Aérea Brasileira (FAB), a aeronave P-3AM Órion, do Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação, Esquadrão Orungan, sediado em Salvador (BA), já teve participou de uma grande operação. Na terça-feira, a aeronave realizou com sucesso a sua primeira missão real de busca e resgate. Sob a coordenação da Segunda Força Aérea, o P- 3 AM localizou o veleiro holandês Rolleman, à deriva há dois dias. As fotos foram divulgadas no final da noite desta quarta-feira pela FAB.


Aeronave da FAB encontra veleiro holandês à deriva Força Aérea Brasileira - FAB/Divulgação/