ptendeites
Image

Jorge Zarif faz boa campanha e termina o Mundial da classe Finn no top 10

Fonte: CBVela

Último brasileiro a entrar na água para disputar um Campeonato Mundial em 2015, o velejador Jorge Zarif encerrou a sua participação na competição da classe Finn, em Takapuna Beach, em Auckland, na Nova Zelândia, na 7ª posição na classificação geral. Neste domingo (dia 29), ele chegou em 5º na regata da medalha, terminando o Mundial com 125 pontos perdidos.

“Foi uma boa participação. Comecei o campeonato devagar, perdendo pontos bobos. Tive um pouco de dificuldade de pegar o jeito do barco novo. Mas foi um bom resultado. Estamos no caminho certo para 2016. Quando os Jogos Olímpicos do Rio chegarem, estaremos preparados”, disse Zarif, campeão mundial em 2013 e já classificado para os Jogos Rio 2016.

Na Nova Zelândia, o brasileiro de 23 anos deu prosseguimento à parceria com o técnico Rafael Trujillo, retomada no evento-teste dos Jogos Olímpicos, em agosto. O espanhol havia se ausentado para disputar a Volvo Ocean Race, famosa regata de volta ao mundo.

 “Estou com uma equipe muito bem preparada e que vem me ajudando nos últimos meses. Isso faz muita diferença. É muito bom poder trabalhar com o Trujillo, um técnico muito competente. Com ele, disputei cinco regatas da medalha em seis campeonatos”, finalizou o velejador brasileiro.

 Campeão mundial em 2011 e 2014, o britânico Giles Scott voltou a ficar no ponto mais alto do pódio. O vencedor do evento-teste deste ano terminou a competição com 48 pontos perdidos. A prata ficou com o francês Jonathan Lobert, terceiro colocado nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, com 93 pontos perdidos. E o bronze foi para o esloveno Vasilij Zbogar, com 112 pontos perdidos.

SOBRE A CBVELA

 A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (ISAF) e ao Comitê Olímpico do Brasil (COB). Tem o Bradesco como patrocinador oficial, BG Brasil como co-patrocinador, a Slam como fornecedora oficial e a Richards como parceira. A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: seis. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 17 medalhas em Jogos Olímpicos.

 

Brasileiros completam Transat Jacques Vabre em 28 dias

A vela brasileira escreveu mais um capítulo na sua história! O primeiro barco 100% nacional completou, na noite deste domingo (22), a Transat Jacques Vabre, maior regata transatlântica do mundo. Batizado de Zetra, o veleiro comandado pelo campeão olímpico Eduardo Penido e pelo empresário Renato Araújo fez o percurso de 10 mil quilômetros entre Le Havre, na França, e Itajaí, em Santa Catarina, em 28 dias, 10 horas e 37 minutos, terminando a categoria Class40 na sexta colocação. A dupla foi recebida no píer ao som de uma batucada de escola de samba e pelos familiares.

 

''Um momento mais do que especial. Posso sim comparar o dia de hoje com a Olimpíada de 1980, quando fui medalha de ouro. Foi uma regata muito dura e desgastante, mas lutamos até o fim'', disse o campeão olímpico Eduardo Penido, ouro nos Jogos de Moscou 1980 na classe 470. 

Emocionado, Renato Araújo disse que todo o investimento, dias de treino e o sofrimento da regata valeram a pena.''Não tem preço que pague esse momento. Pegamos 10 dias de tempo ruim, comemos mal, tive um problema no joelho, velas quebradas e muito mais. A primeira tempestade foi difícil, a segunda mais fraca e a terceira quebrou o enrolador da vela de proa. Sem contar outros problemas que surgiram e fomos solucionando no percurso. Mas em 2017 queremos repetir a dose! A ideia é treinar mais e se aperfeiçoar, pois o barco é arisco e muito difícil de guiar''

Sofrimento, calmaria e Brasil

A dupla brasileira sofreu nos primeiros dias de regata, que começou em 25 de outubro com a participação de 42 barcos. Os ventos fortes e ondas gigantes no Golfo de Biscaia - parte do Atlântico Norte entre a França e a Espanha, causaram 17 desistências, um recorde para o evento. A estratégia de Eduardo Penido e Renato Araújo foi reduzir a velocidade para evitar as quebras. ''Temos que aprender com o barco e fico contente de chegar inteiro após essa dificuldade. Fico imaginando como os franceses, que venceram a regata, são bons. Eles aceleraram em condições difíceis'', explicou Eduardo Penido. O Zetra chegou quatro dias depois do campeão, o Le Conservateur.

Consolidado em sexto, o Zetra via os líderes da Classe40 abrir vantagem na liderança quando mais um ponto chave da regata surgiu: a calmaria dos Doldrums. Os brasileiros passaram 48 horas quase sem andar na divisa dos hemisférios Norte e Sul. Já na costa brasileira, a dupla se preocupou em se defender dos ataques dos três veleiros que estavam atrás e em desviar dos barcos de pesca na costa nordestina.

Tempos e chegadas dos vencedores da Transat Jacques Vabre:

Classe: Ultime - até 102 pés Classe: IMOCA 60 pés
Vencedor: Macif Vencedor: PRB 
Data: 06/11/2015 Data: 11/11/2015
Tempo: 12 dias, 17 horas e 29 minutos Tempo: 17 dias e 22 minutos

Classe: Multi50 Classe: Class40 - 40 pés
Vencedor: FenêtréA Prysmian Vencedor: Le Conservateur
Data: 11/11/2015 Data: 18/11/2015
Tempo: 16 dias, 22 horas e 29 minutos Tempo: 24 dias, 8 horas e 10 minutos


Sobre a TJV2015

A regata, que é disputada em duplas, larga sempre da cidade portuária de Le Havre, na Normandia, com destino a um país produtor de café, característica que lhe rendeu o apelido de "Rota do Café". Já tendo passado por cidades como Cartagena (Colômbia), Puerto Limon (Costa Rica) e Salvador (BA) em 11 edições, essa será a segunda vez que a competição terá a cidade catarinense como chegada. Em 2013, a regata reuniu mais de 590 mil visitantes nas duas Vilas da Regata (Le Havre e Itajaí).

Mais informações no site www.transat-jacques-vabre.com/br
Facebook: https://www.facebook.com/Transat.Jacques.Vabre
Twitter: https://twitter.com/TransatJV_br

Nelson Ilha é convocado pela sexta vez pela Isaf como árbitro Olímpico

A Federação Internacional de Vela (Isaf) divulgou a lista de juízes internacionais de vela que farão parte dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em agosto de 2016.

 

Pela sexta vez o gaúcho Nelson Ilha é convocado pela entidade máxima da vela mundial. Membro do Comitê de regras da Federação Internacional de Vela e auditor do pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva da Vela o velejador do Veleiros do Sul também foi chefe do Juri Internacional da Vela nos Jogos Pan Americanos de Toronto. Ele está a caminho de Mônaco para ministrar curso como instrutor de árbitros da ISAF.

Ilha também esteve presente na Olimpíada de Barcelona em 1992 realizando cobertura jornalística para a Revista Velejar, totalizando em sete o número de Jogos Olímpicos em que esteve presente.  

 

XXV Troféu Cayru no próximo final de semana

Fonte: CDJ

Entre os dias 3 e 4 de outubro, mais de 50 barcos de quatro clubes de Porto Alegre estarão competindo no Troféu Cayru. Idealizado pelo clube Jangadeiros, o torneio se firmou como uma das principais regatas do sul do país.

Reunindo as classes BRA-RGS, ORC-INT, Microtoner 19 (MT 19) e J24, a competição conta pontos para o Campeonato Estadual organizado pela Federação de Vela do Rio Grande do Sul (FEVERS).

A confraternização do esperado Troféu Cayru será no final da tarde de domingo, no restaurante da Ilha.

Mateus Tavares e Gustavo Carvalho vencem Mundial de Snipe 2015 na Itália

   

Mestre Capizazzano estava na cara do gol e registrou a alegria baiana hoje na Itália.

Mateus Tavares e Gustavo Carvalho vencem Mundial de Snipe 2015. Brasil coloca 4 barcos no Top11.

Boa tarde! Neste sábado nublado e quente no Rio cumpre informar que agora há pouco, na baía de Talamone, ali pertinho da ilha de Giglio, que ficou famosa pelo capitão Schettino e sua completa falta de moral no “Costa Concórdia”, outro capitão, Mateus Tavares, do Yacht Club da Bahia, saiu com o moral lá no alto. Ele e seu fiel escudeiro, Gustavo Carvalho, se sagraram campeões mundiais de Snipe hoje em uma virada fantástica sobre os excelentes Luis Soubie e Diego Lipszyc, da Argentina.
 
Os argentinos, que já estrearam na vice-liderança no primeiro dia e depois só apareciam no topo da tabela, chegaram a ter , até quinta-feira, 17 pontos de vantagem sobre os vices e 18 pontos sobre Mateus e Gustavo, nesta altura em 5º geral depois de 6 regatas e um descarte.
 
Daí ontem rolou só uma regata, vencida por Alexandre ‘Amiguinho' Tinoco e Nicolas Pellicano Grael, o filho do Lars, e hoje teve mais uma, vencida pelos santistas Rafael Gagliotti e Henrique Gomes. A dupla argentina amargou um 22º  um 23º hoje e somou 59 pontos. Os baianos, que curiosamente não venceram nenhuma das 8 regatas disputadas, mas tiveram, óbvio, melhor média, somaram 51 pontos perdidos pra levar o caneco pra boa terra! Sorria, o caneco vai pra Bahia!
 
Entre os Top11, quatro duplas tupiniquins figuram na súmula. Depois dos espanhóis Alvaro Martinez e Gabriel Utrera, em terceiro, vieram Rafa Gagliotte e Henrique Gomes, do ICS, em 4º, Maru Urban e Daniel Top, representando também o YCB, em 5º e em 11º aparecem Amiguinho Tinoco e Nick Grael. Todas estas duplas venceram ao menos uma regata. Mais cinco barcos brasileiros estiveram na raia italiana. Resultados completos em: http://bit.ly/SNP_W2105
 
Foi bom!!  Fui!!
 
Murillo Novaes
 

 

Clube dos Jangadeiros realiza o XXV Troféu Cayru em outubro

Fonte: ABVO

O XXV Troféu Cayru acontece entre os dias 03 e 04 de outubro. Sediada no Clube Jangadeiros, a competição é uma das mais importantes do calendário náutico do sul do país, válido pelo Campeonato Estadual organizado pela Federação de Vela do Rio Grande do Sul (FEVERS).

O Troféu Cayru tem um circuito longo até a Ilha das Pombas, na entrada da lagoa dos Patos e mais duas regatas Barla-Sota. Desde 2014, o barco fita azul, primeiro a cruzar a linha de chegada da regata longa, recebe um troféu rotativo. O vencedor da última edição foi o barco San Chico 3, do comandante Francisco Freitas (CDJ).

A regata reunirá as classes BRA-RGS, ORC-INT, Microtoner 19 (MT 19) e J24. Os atuais campeões são: na classe BRA-RGS, o comandante Caco Moré, do Clube Jangadeiros, com seu barco Abaquar; na classe ORC-INT, o barco Petron do comandante João Remédios, pelo Clube Veleiros do Sul; no MT-19, Humberto Blatter, do Sava Clube, no barco 14 bis; e na classe J24, o barco Sapeca de Walter Bromberg, também do clube Veleiros do Sul.

Criado em 1991, o campeonato homenageia o patrono e fundador do clube Jangadeiros, Leopoldo Geyer, e seu barco Cayru, carinhosamente apelidada de Cayruzinho, em 1935. A embarcação foi lançada no Guaíba para comemorar os 100 anos da Revolução Farroupilha. Com plantas trazidas da Alemanha e montadas em Porto Alegre, o Cayru foi um dos primeiros a cruzar a Lagoa dos Patos, entre a Capital e Rio Grande.

Neblina, sol e vento marcam Copa Swift Sport

Fonte: assessoria Ary Pereira Jr.

O Yacht Club de Ilhabela (YCI) recebeu cerca de 200 velejadores no fim de semana de abertura da 3ª Etapa da Copa Swift Sport, pelo Circuito Ilhabela de vela oceânica. Os 35 barcos das classes RGS, HPE e C30 competiram sábado e domingo no Canal de São Sebastião sob as mais variadas condições de clima. Inusitada neblina tomou o extremo norte do canal levando na tarde de sábado (19), levando a Comissão de Regatas a interromper as regatas da classe RGS por questões de segurança.

IMG 0015

Com 15 anos de experiência em nas regatas de Ilhabela, a velejadora Valéria Ravani, tripulante do Montecristo, ficou surpresa com o fenômeno. “Nunca vi nada parecido por aqui. A neblina chegou e perdemos a visibilidade. Para complicar ainda mais, entrou no canal um navio mercante monstruoso de caso cinza-claro, que se confundia em meio à neblina. Parecia um navio fantasma. Depois, uma lancha passou entre os barcos em alta velocidade”, relatou Valéria. “Ainda bem que depois voltamos a velejar em segurança”.

A classe RGS teve vitórias de Inaê Transbrasa, no domingo, e Asbar Total Balance, no sábado. O líder da etapa é o Inaê, do comandante Bayard Umbuzeiro Filho. “Hoje (domingo) não teve para ninguém. Quem erra menos vence e nossa tripulação foi nota nove. Pegamos rajadas de sul com quase 20 nós (35 km/h). Barco e tripulação se comportaram muito bem”, comemorou o Bayard. O Asbar, de Sérgio Keplacz é o segundo e o Helios II, de Marcos Lobo, o terceiro colocado.  

Celeiro de campeões – A classe HPE 30 estreou na Copa Swift Sport de forma promissora. As regatas deste fim de semana marcaram o retorno do velejador olímpico Eduardo Souza Ramos como timoneiro do Tahiti Nui, ao lado de André Fonseca, o Bochecha, recém-chegado da Regata Volta ao Mundo. Sérgio Rocha, vice-campeão mundial das classes TP52 e S40 também tripulou o barco. O campeão mundial de Finn e representante brasileiro da classe nos Jogos Rio 2016, Jorge Zarif, comandou o #04, com Alexandre Paradeda.

O Tahiti Nui obteve três vitórias em quatro regatas e lidera a HPE 30 com cinco pontos perdidos, à frente do Capatosta, de Marcelo Bellotti e do Carioca Jr, de Roberto Martins, ambos com 11 pontos. O #04 venceu a segunda prova e ocupa a quarta colocação. “Sentimos que o barco é fantástico e muito divertido para se velejar. Ideal para a costa brasileira. Estamos nos adaptando e velejando em uma flotilha em condições de igualdade”, analisou o tripulante do Tahiti Nui, Sérgio Rocha.

A classe C30 também apresentou regatas muito equilibradas. O Porsche, de Marcos Cesar venceu duas regatas neste domingo e assumiu a liderança da etapa, com os mesmo sete pontos do Caballo Loco, de Mauro Dottori. O + Realizado, de José Luiz Apud é o terceiro. Na HPE 25, a liderança é do Ginga (Breno Chvaicer), com quatro vitórias em cinco regatas. Repeteco (Fernando Haaland) e Artemis (Luis Castellari) vêm a seguir. Os três primeiros da RGS Cruiser são: BL3 (CLauberto Andrade), Jambock (Marco Ongarelli) e Cocoon (Luiz Caggiano).

A 3ª Etapa da Copa Swift Sport será concluída no próximo fim de semana (26 e 27/9), com as regatas a partir de meio-dia. A organização é do Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio de Suzuki Veículos e apoios de North Sails, Wind Charter, Revista Mariner, Ancoradouro, Antena 1, SailStation e Prefeitura Municipal de Ilhabela.