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Lars Grael volta a disputar título mundial de Star

Fonte: Velassessoria

A dupla formada pelos velejadores brasileiros Lars Grael e Samuel Gonçalves está em São Diego (EUA), para participar do campeonato mundial da classe Star, que acontece entre os dias 31 de agosto e 8 de setembro, com sede no San Diego Yacht Club. A dupla é uma das quatro equipes brasileiras que tentarão uma vaga no pódio contra os demais 70 barcos competidores.

“Lutaremos para tentarmos estar entre os 10 primeiros colocados. Fomos bronze em 2009 e 4º em 2010. San Diego é um local com muita história na vela mundial, com uma ótima raia para a prática da vela”, comenta Lars.

Jorginho Zarif é campeão mundial de Finn por antecipação

Fonte: Murillo Novaes

O evento só termina neste sábado, mas Jorginho Zarif já garantiu o seu primeiro título mundial aberto da classe Finn. Ele somou 45 pontos com um descarte, 19 a menos que o inglês Edward Wright, segundo colocado. Como só falta uma regata, a medal race, Jorginho já não pode mais ser alcançado.

O atleta de 21 anos faz parte da equipe olímpica do Brasil. Considerado um talento da vela mundial, ele também conquistou o Mundial Jr, disputado em Malcesine, na Itália, no início do ano. Uhuu!! Jorjão Zarif no céu deve estar em êxtase!!

ARTIGO: Os velhos da Isaf vão acabar com a Vela, Antônio Alonso

Fonte: Blog Sobre as águas

Segue a íntegra da coluna que escrevi para a última edição da revista Boat Shopping:

Os velhos da Isaf não sabem brincar. Mas não se cansam de tentar. Nos mais de 10 anos em que venho acompanhando profissionalmente a Vela no Brasil e no mundo eu tenho visto a Federação Internacional de Vela insistentemente criar novas regras, novos formatos, sugerir novas classes olímpicas... tudo em nome da inovação e da juventude, que estaria se afastando da Vela em busca de esportes mais "radicais". E não canso de me impressionar com as péssimas ideias que vêm de lá.

A mais recente mudança nas regras transforma as primeiras regatas de uma competição em brincadeira. É como se metade da competição valesse como uma única regata. Depois então você tem uma série "normal" e duas Medal Race, cada uma valendo pontos em dobro. Robert Scheidt, dono de cinco medalhas olímpicas tem insistido no tema: estão transformando a Vela em um jogo de azar. A troco de quê? Eu duvido que jogar toda a "emoção" da disputa para as últimas regatas vá fazer o esporte mais querido. Mais do que isso: duvido que privar o esporte de seus ídolos vá fazer qualquer bem ao iatismo. Sim, porque conforme a sorte se torna um fator importante, os grandes velejadores, os mais regulares e precisos, vão sumir do pódio. Simples assim.

São cabeças velhas tentando pensar o novo. Não funciona.

Ao lado dessa mudança eu posso me lembrar de várias outras lambanças. A Isaf permitiu — e até facilitou — a exclusão da classe Tornado das Olimpíadas. Naquele momento, o Tornado era o único catamarã olímpico, barco extremamente esportivo (radical, se quiserem) e representava uma parte expressiva dos velejadores pelo mundo. Para consertar a besteira, tiraram a classe Star, justamente a classe dos maiores nomes da Vela mundial (mais uma vez, afastando os ídolos do esporte). Sorte foi o fracasso da tentativa de tirar o windsurf dos Jogos. Alguém sugeriu trazer o kitesurf para a Olimpíada. Ótima iniciativa. Mas, para atender ao pedido, a Isaf tentou tirar exatamente a classe mais popular entre os jovens do mundo todo. Só uma cabeça velha para inovar assim.

Eu estou bem longe de ser um conservador. Mas não fico contente ao ver a America's Cup em catamarãs fantásticos que capotam graciosamente. Eu preferia as batalhas táticas de Auckland, que hoje podem ser muito melhor explicadas e entendidas, com GPS, computação gráfica e internet. Não fico feliz ao ver a Star fora dos Jogos, e muito menos ao ver a "sorte" virando um fator importante na disputa olímpica. A Vela não vai morrer, mas a Isaf está perdendo uma grande oportunidade de modernizar a competição pelo lado certo: usando a internet e criando ferramentas de divulgação da nova geração. 

Eu não espero nada mais dessa geração de dirigentes da Isaf. Só quero que a próxima chegue logo.

ARTIGO: Os velhos da Isaf vão acabar com a Vela, Antônio Alonso

Fonte: Blog Sobre as águas

Segue a íntegra da coluna que escrevi para a última edição da revista Boat Shopping:

Os velhos da Isaf não sabem brincar. Mas não se cansam de tentar. Nos mais de 10 anos em que venho acompanhando profissionalmente a Vela no Brasil e no mundo eu tenho visto a Federação Internacional de Vela insistentemente criar novas regras, novos formatos, sugerir novas classes olímpicas... tudo em nome da inovação e da juventude, que estaria se afastando da Vela em busca de esportes mais "radicais". E não canso de me impressionar com as péssimas ideias que vêm de lá.

A mais recente mudança nas regras transforma as primeiras regatas de uma competição em brincadeira. É como se metade da competição valesse como uma única regata. Depois então você tem uma série "normal" e duas Medal Race, cada uma valendo pontos em dobro. Robert Scheidt, dono de cinco medalhas olímpicas tem insistido no tema: estão transformando a Vela em um jogo de azar. A troco de quê? Eu duvido que jogar toda a "emoção" da disputa para as últimas regatas vá fazer o esporte mais querido. Mais do que isso: duvido que privar o esporte de seus ídolos vá fazer qualquer bem ao iatismo. Sim, porque conforme a sorte se torna um fator importante, os grandes velejadores, os mais regulares e precisos, vão sumir do pódio. Simples assim.

São cabeças velhas tentando pensar o novo. Não funciona.

Ao lado dessa mudança eu posso me lembrar de várias outras lambanças. A Isaf permitiu — e até facilitou — a exclusão da classe Tornado das Olimpíadas. Naquele momento, o Tornado era o único catamarã olímpico, barco extremamente esportivo (radical, se quiserem) e representava uma parte expressiva dos velejadores pelo mundo. Para consertar a besteira, tiraram a classe Star, justamente a classe dos maiores nomes da Vela mundial (mais uma vez, afastando os ídolos do esporte). Sorte foi o fracasso da tentativa de tirar o windsurf dos Jogos. Alguém sugeriu trazer o kitesurf para a Olimpíada. Ótima iniciativa. Mas, para atender ao pedido, a Isaf tentou tirar exatamente a classe mais popular entre os jovens do mundo todo. Só uma cabeça velha para inovar assim.

Eu estou bem longe de ser um conservador. Mas não fico contente ao ver a America's Cup em catamarãs fantásticos que capotam graciosamente. Eu preferia as batalhas táticas de Auckland, que hoje podem ser muito melhor explicadas e entendidas, com GPS, computação gráfica e internet. Não fico feliz ao ver a Star fora dos Jogos, e muito menos ao ver a "sorte" virando um fator importante na disputa olímpica. A Vela não vai morrer, mas a Isaf está perdendo uma grande oportunidade de modernizar a competição pelo lado certo: usando a internet e criando ferramentas de divulgação da nova geração. 

Eu não espero nada mais dessa geração de dirigentes da Isaf. Só quero que a próxima chegue logo.

Regata Clipper de Volta ao Mundo registra recorde de brasileiros inscritos

Fonte: Webventure

No dia 1º de setembro acontece a largada da edição 2013-2014 da Clipper Round the World Race, considerada a regata oceânica mais longa do mundo. Como o próprio nome do evento diz, velejadores darão a volta ao mundo a borde de veleiros. Na edição deste biênio a organização da prova já registra o recorde de brasileiros inscritos. São seis no total, sendo que três vivem no Brasil.

A primeira etapa desta edição da Clipper larga de Londres e chega na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Essa iniciativa visa estreitar os laços das cidades que participam do atual ciclo olímpico, já que a capital inglesa sediou a última Olimpíada e os cariocas serão os anfitriões dos próximos jogos.

Brasileiros a bordo - A Clipper é apontada como uma das regatas mais acessíveis que existem, já que não há necessidade em saber velejar antes de embarcar e içar as velas. Porém, antes da largada, todos os marinheiros de primeira viagem passam por um treinamento específico, dividido em três etapas.

Os aventureiros que representarão o Brasil durante a primeira etapa são quatro e estão divididos em dois barcos: o CV25 Team Richard Gould e o CV29 Team Patrick.

Só na primeira etapa eles precisarão atravessar mais de 9.000 quilômetros pelo Atlântico. Já em Londres o casal João Guilherme Sauer e Elaina Lourenço se tornarão tripulantes do CV25 e CV29, respectivamente. Do Brasil, João Gustavo Togneri e Emaunal Almeida, que fará as etapas um, dois e três também estarão a bordo do CV29.

Além desses quatro velejadores, Cassius Pazutti também participará da segunda etapa da Clipper no CV25 fazendo sua estreia em regatas oceânicas. Paula Santos, por sua vez, será a única brasileira no veleiro CV29 e correrá somente na sétima etapa.

CBVela promove clínica de medidores visando 2016

A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) promove entre os dias 14 e 15 de setembro de 2013, da 09h às 18h30min a Clínica de Medidores no Iate Clube do Rio de Janeiro. A clínica será ministrada pelo argentino Alexander Finsterbush e pelos instrutores auxiliares Raul Pasqualin e Mário Eugênio.

A atividade, ministrada em inglês, destina-se aos medidores nacionais e regionais com experiência comprovada pelas associações brasileiras de classes olímpicas, pan-americanas e de vela jovem. O investimento será de R$ 150. Inscrições e mais informações no e-mail cbvela@cbvela.org.br.

Nunca perca o rumo, ensina o velejador Robert Scheidt

Fonte: Revista Exame

“O atleta, no Brasil, acaba sendo um pequeno empresário, pois tem que lidar com várias coisas além do esporte”, afirma o paulista Robert Scheidt, bicampeão olímpico e destaque no iatismo nas categorias Star, Laser e Oceano.

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Formado em Administração de Empresas pelo Mackenzie, ele tem 166 títulos e umas das suas maiores realizações foram as conquistas das medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, e de Atenas, em 2004. Em 2005, ele foi Octacampeão Mundial da classe Laser em Fortaleza.

Durante o lançamento da oitava edição da pesquisa “As Pequenas e Médias Empresas que mais crescem no Brasil”, realizada pela revista Exame PME em parceria com a Deloitte, ele falou um pouco sobre sua trajetória e os ensinamentos do esporte que podem inspirar empreendedores.

Nunca desista do seu objetivo

Ter um bom planejamento, muita dedicação, nunca desistir do seu objetivo e se associar as pessoas corretas são alguns fatores que irão auxiliar quem deseja perseguir um sonho. 

Scheidt se compara a um empresário conservador, pois sempre procura ter ganhos menores, mas consistentes.

Tenha disciplina

“Nem todo mundo está disposto a pagar o preço pelo sucesso”, afirma Scheidt. Para ele, sorte é o resultado de dedicação, competência e oportunidade. “Você consegue aproveitar melhor as oportunidades quanto mais preparado você estiver para tomar as decisões”, ensina.

Seja humilde

O velejador afirma que para permanecer no topo é necessário ter humildade. “Não precisa ficar falando que é o melhor. E isso não quer dizer que não acredito no meu potencial. Ter sempre pé no chão, pois vitória passada não garante a vitória futura”, afirma.

Aprenda com as derrotas

“Quando você perde, dói muito”, diz Scheidt. Ele acredita que nesses momentos o mais importante é avaliar o que aconteceu de errado. “Quando a gente vence, mesmo que tenha errado, você apaga o que fez de errado”, explica. A reflexão pode ser a chave para que a próxima tentativa tenha mais chances de sucesso.

Busque um desafio novo

Independente do tipo do seu negócio, ele acredita que ter uma evolução constante é importante em todos os sentidos. “Quem quer ficar no topo, tem que ter prazer no processo da caminhada, no processo para chegar lá”, explica.

Equilibre a vida profissional e pessoal 

“Sempre vai ter obstáculo, sempre vai ter adversário, nunca perca o objetivo e o rumo”, ensina Scheidt. Ele afirma que o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal é essencial para quem deseja ser bem sucedido.

Samuel Albrecht disputa Copa Jimny Suzuki

Fonte: ZDL

A classe ORC A é uma das mais competitivas na atual temporada da Copa Suzuki Jimny de vela oceânica, que terá a terceira etapa nos dois próximos finais de semana com sede no Yacht Club de Ilhabela. O barco Tangaroa lidera com 11 pontos perdidos, contra 12 do segundo colocado, Lexus/Chroma. O terceiro, Orson/Mapfre, soma 19,5. As próximas regatas, da penúltima etapa do ano, estão programadas para os dia 31 de agosto, 1º, 7 e 8 de setembro.

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O Tangaroa estará com a tripulação reforçada até o final do campeonato. O velejador olímpico Samuel Albrecht, conhecido por Samuca, deveria ter corrido apenas a segunda etapa da Copa Suzuki Jimny 2013, o Warmup para a Rolex Ilhabela Sailing Week, em junho, mas recebeu o patrocínio do estaleiro Wind Brasil, fabricante do Tangaroa, para permanecer a bordo. O apoio é extensivo à campanha olímpica na estreante classe Nacra para os Jogos do Rio 2016. Samuca vai tentar a vaga ao lado da também gaúcha Caroline Boening, no catamarã de 5m28 produzido na Holanda e ainda inédito no Brasil.

"O Tangaroa está muito bom para se velejar, muito bem servido de velas e a tripulação é experiente, mas isso não é o suficiente para competirmos numa classe exigente como a ORC. Temos de ficar atentos e manter a concentração a cada regata", recomenda o velejador que disputou os Jogos Olímpicos de Pequim , em 2008, na classe 470 com o conterrâneo Fábio Pillar.

Samuca viajará de Porto Alegre a São Paulo na próxima sexta-feira (30), junto com outros velejadores do sul, exclusivamente para disputar a Copa Suzuki Jimny. Apenas Ruy Rodrigues permanece em Ilhabela para a manutenção do Tangaroa. Os demais tripulantes vêm diretamente do Veleiros do Sul para levar o barco à raia nas competições mais importantes do eixo São Paulo-Rio. Acostumado aos ventos de Ilhabela, Samuca ajudou no mês passado o barco Crioula a conquistar o título da classe S40 na Rolex Ilhabela Sailing Week.

A expectativa da Comissão Organizadora do Yacht Clube de Ilhabela é de receber mais de 40 tripulações. A Copa Suzuki Jimny reúne as classes C30, IRC, ORC, HPE e RGS (A, B, C e Cruiser). A novidade desta terceira etapa será a festa de confraternização preparada para o feriado de 7 de setembro , penúltimo dia de regatas, na Pousada Armação dos Ventos, ao norte, um dos mais tradicionais pontos de encontro de velejadores em Ilhabela. Entre as atrações da noite, destaque para o sorteio de uma bike Suzuki entre os participantes.

As inscrições para a terceira etapa devem ser feitas na secretaria do YCI, na sexta-feira (30), das 18 às 21 horas, e no sábado (31), das 8 às 11h30. O valor é R$ 80,00 por tripulante, exceto tripulante mirim, que é gratuito.

Brasil estreia na vice-liderança do Mundial de J/24

Fonte: Murillo Novaes

Começou nesta segunda-feira em Howth, na Irlanda o Mundial de J/24. As duas primeiras regatas foram disputadas com vento fraco, de até 6 nós e muita corrente.

A equipe Bruschetta, comandada por Maurício Santa Cruz, obteve dois terceiros lugares e ocupa a segunda colocação geral. Os líderes são os americanos comandados por Keith Whittemore, com dois segundos lugares.

O resultado completo pode ser visto clicando aqui.