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ARTIGO: O outro lado da IRC, Antônio Alonso

Por Antonio Alonso: Blog Sobre as Águas

Faz tempo que eu não cito o blog Vento e Som, do Narciso Reinato por aqui. Não por falta de mérito dele. Mas ontem eu li uma entrevista dele com Lars Grael e acho que chegou a hora de colocar o "outro lado" da introdução da regra IRC no Brasil.

Vou tentar fazer um resumo introdutório bem simplificado. Bom, IRC, ORC e RGS são sistemas de medição que permitem que barcos diferentes disputem em condições mais justas. Imagine um fusca correndo contra uma Ferrari em uma prova de 1.000 km. Se a velocidade máxima teórica do fusca é 100 km/h, e a da Ferrari, de 250 km/h, é óbvio que a Ferrari vai chegar na frente. Mas, se você usar um sistema de medição, a Ferrari talvez não ganhe. Se o fusca levar 10 horas para completar a prova, e a Ferrari 4 horas e um minuto, o fusca ganha. Ganha porque foi mais eficiente dentro de suas possibilidades.

As regras de tempo corrigido funcionam mais ou menos assim. Só que existem complicadores. Velocidade do vento e corrente entram no cálculo de algumas regras (afinal, existem barcos mais eficientes em vento forte). O que acontece é que, ao longo dos anos, os projetistas foram aprendendo as "manhas" da regra ORC e construíram barcos para se encaixar exatamente nessas regras. A IRC tem uma vantagem, ela é uma regra "secreta". Ninguém sabe exatamente quais os parâmetros envolvidos. Então, fica impossível (ou pelo menos muito difícil) construir um barco só para agradar à regra.

O Brasil tem sua própria regra, a RGS, muito simples de medir e muito mais barata que a ORC (que exige equipamentos de precisão para a medição). Narciso Reinato é um entusiasta da RGS e deixou claro que não ficou muito feliz com esse papo de IRC.

Para ler a opinião do gaitista e velejador Reinato, clique aqui e acesse o blog Vento e Som.

Aprenda sobre geradores náuticos e saiba qual se encaixa melhor no seu barco

Fonte: Revista Náutica Online

Antes restritos a barcos grandes e luxuosos, os geradores, agora, já fazem parte do cardápio de embarcações mais simples e menores. Ter uma fonte de energia a bordo traz bem mais conforto e até segurança, porque você não fica dependente das baterias. Mas ainda restam muitas dúvidas sobre este (útil) equipamento. Como estas aqui.

1 – Quando é melhor ter um gerador em vez de inversor e baterias?
Se a demanda dos equipamentos elétricos do seu barco superar os 2 kW – e seu uso contínuo se der por períodos superiores a uma hora -, é melhor instalar um gerador. Os grandes consumidores de energia a bordo são o ar-condicionado, a iluminação (caso as lâmpadas não sejam de leds), o aquecedor de água e o forno de micro-ondas, que, sozinho, consome mais do que 15 tvs juntas.