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Acidente de trânsito com lancha de R$ 1,5 milhão

Fonte: G1

Um caminhão que trafegava na via Anchieta, em São Paulo, saiu da pista e caiu em um barranco na última sexta. O caminhão carregava um iate que também caiu e foi parar no meio do mato. O iate foi retirado do matagal mais de 24 horas após o acidente. A embarcação, avaliada em R$ 1,5 milhão, atraiu a atenção dos motoristas que passavam pela estrada. A operação de retirada, que aconteceu no começo da tarde deste sábado (13), mobilizou vários trabalhadores, mas só conseguiu ser finalizada com a ajuda de um guindaste.


Segundo informações da concessionária que administra o Sistema Anchieta Imigrantes, o acidente aconteceu por volta das 2h40 da última sexta-feira na pista sul da via Anchieta. O motorista perdeu o controle do caminhão e saiu da rodovia. O caminhão carregava um iate, que estava protegido por uma capa azul e acabou caindo no meio do mato após o acidente. A concessionária não precisou interditar o local, já que o acidente não prejudicou o tráfego de veículos na rodovia.

Acatmar oferece projetos náuticos para Prefeitura de Florianópolis

Fonte: Acatmar

A tarde da última quinta-feira (11.04) foi histórica para a Associação Náutica Catarinense para o Brasil (Acatmar) e também para o setor náutico do sul do país. A prefeitura de Florianópolis e a entidade iniciaram estudos para executar uma série de atividades para que Florianópolis deixe de ser uma cidade “de costas para o mar”. Na verdade, a Acatmar deu ‘de presente’ ao prefeito Cesar Souza Júnior estes projetos, que devem iniciar com a reforma e restauração de todos os trapiches que já existem na Ilha - nas praias de Canasvieiras, Jurerê, Sambaqui, Santo Antônio de Lisboa, Costeira do Pirajubaé e Beira-Mar Norte, todos atualmente sem condições ideiais para atracação de embarcações.


Além disso, a prefeitura e a entidade firmarão parceria para o balizamento das baías Norte e Sul - sinalização dos pontos que oferecem risco à navegação - e para o ordenamento náutico nas praias, com a demarcação clara e eficiente de locais destinados a embarcações e banhistas.

Em reunião na manhã da última quinta-feira, o presidente da Acatmar, Leandro ‘Mané’ Ferrari, apresentou ao prefeito Cesar Souza Júnior e à secretária de Turismo do município, Maria Claudia Evangelista, o projeto de instalação de um píer flutuante na Avenida Beira-Mar Norte. A estrutura conta com o que há de mais moderno no mundo, já que não exige qualquer tipo de estrutura fixa, minimizando o impacto ambiental. Além disso, Ferrari também apresentou o projeto “Naufrágios Controlados”, atividade que há décadas é utilizada em grandes centros turísticos do mundo. A ideia consiste em naufragar embarcações antigas em pontos em pontos específicos da Ilha de Santa Catarina, fomentando com isso o turismo de observação submarina.

Outro projeto apresentado ao prefeito foi o de ocupação e dragagem do trecho da Baía Sul na região da Costeira do Pirajubaé, com a instalação de píeres e equipamentos de lazer. Todos os projetos foram protocolados pela secretária Maria Claudia no Ministério do Turismo, em Brasília, nesta quarta-feira. De acordo com o prefeito, o desafio agora é buscar parceiros na iniciativa privada. "Depois de quase uma década de absoluto descaso e desprezo pelo potencial turístico da nossa orla, a prefeitura vai começar a trabalhar para fazer com que Florianópolis finalmente deixe de ser uma cidade de costas para o mar", destacou Cesar Souza Jr.

ILCA diz que não está pronta para assumir a Torch

Fonte: Murillo Novaes

A briga entre Bruce Kirby, desenhista do Laser, e a LaserPerformance, fabricante para a Europa e América do Norte, é pública. Mas a ILCA, Associação Internacional da Classe, já disse que não quer compactuar com a decisão de Kirby de criar uma nova classe com o mesmo desenho, mas outro nome, Torch.

Em comunicado, a ILCA se diz “desapontada pelas ações da Bruce Kirby Inc em relação à introdução de uma nova associação de classe enquanto ainda há uma disputa entre a empresa e alguns construtores do Laser. A ILCA continua acreditando que é necessário resolver este problema legal antes de considerar possíveis alternativas e continua compromissado em trabalhar para encontrar uma solução”.

Rolex Fastnet Race tem recorde de inscritos

Fonte: Murillo Novaes

Uma das mais tradicionais regatas do mundo, a Rolex Fastnet Race chega a sua 45ª edição com número recorde de inscritos. No próximo dia 11 de agosto 380 barcos estarão na linha de larga em Cowes, na Inglaterra. Estarão a bordo representantes de 20 países, dos cinco continentes.

 

E diversos barcos tentarão quebrar o recorde da regata, de 42 horas e 38 minutos, estabelecido em 2011 pelo VO70 Abu Dhabi. Ele próprio disputará a regata para tentar assegurar mais uma vitória.

Clipper Race divulga o nome dos 12 skippers da próxima edição

Fonte: Murillo Novaes

A Clipper Race é a maior regata de volta ao mundo para amadores. E para guiar os cerca de 650 velejadores que irão embarcar nesta aventura, a organização divulgou esta semana quem serão os 12 skippers dos Clipper 70, barcos usados na competição.


O processo de seleção foi rigoroso e durou alguns meses. Dentre os selecionados está a britânica Vicky Ellis, de 30 anos, única mulher selecionada. Além dela, estarão na regata os australianos Damian Parnham, 48, e Chris Hollis, 33, o canadense Eric Holden (33), o holandês Patrick van der Zijden, 43, os britânicos Matt Mitchell, 26, Oliver Cotterell, 27, and Richard Gould, 26, Gareth Glover, 36, Pete Stirling, 47, e Simon Talbot, 43.

Classe Laser ganha novo nome: Torch

Fonte: Mar Aberto

A partir desta quarta-feira, 10 de abril, a classe Laser passou a ser chamada de classe Torch. A mudança da nomenclatura foi provocada por uma briga judicial por royalties entre o criador do barco, o designer Bruce Kirby e a principal empresa autorizada a construir um dos veleiros mais populares do mundo com o selo "Laser". O projetista já avisou que os barcos antigos continuarão sendo aptos a competir contra os novos Torch.


A História do Laser

Carinhosamente chamado de "o rabisco de um milhão de dólares, o veleiro desenhado por Bruce Kirby foi apresentado ao mundo no final de 1970 com a denominação Laser. Com mais de 210 mil barcos construídos e frotas em 141 países, o Laser tornou-se o veleiro de corrida mais popular da história, e consagrou o brasileiro Robert Scheidt como um dos maiores velejadores da história.

O top de linha do designer teve uma trajetória meteórica e se tornou reconhecido como classe internacional em 1974. Então, em 1983, o construtor original faliu e direitos do projeto ficaram com a Bruce Kirby Inc, que fez acordos com construtores da América do Norte e da Europa para resgatar a popularidade do veleiro. Os construtores precisaram pagar royalties para a Bruce Kirby Inc. em troca do direito de fabricá-los de acordo com o projeto padrão, além de fixar uma placa no casco de cada barco com nome de Bruce Kirby e marca registrada, e um número de casco/vela única. Se o barco não tiver essa placa e um número no casco, por exemplo, não pode participar de eventos da ISAF.

O acordo funcionou durante quase 30 anos até que alguns construtores decidiram parar de pagar os royalties. Além dess violação, estes construtores continuaram usando tanto o design Kirby, como o nome e marca registrada Bruce Kirby. Depois de negociações exaustivas, que não conseguiram solucionar o impasse criado pela fabricação contínua não autorizada do projeto, a Bruce Kirby Inc. pediu a rescisão dos acordos com construtores na Europa e América do Norte no final de 2012.

A decisão não foi fácil, mas Bruce havia passado por uma situação semelhante em1983 e, com a deterioração contínua da classe, os melhores velejadores exigiam que algo fosse feito.

Saiba mais em https://sites.google.com/site/kirbytorch/home .


FOTOS: Vendaval, veleiro que originou a Regata Buenos Aires-Rio

Fotos: Almanáutica

Em 1946, mais precisamente em fevereiro, o grande responsável pela criação da Regata Buenos Aires-Rio, José Candido Pimentel Duarte, fez uma viagem preparatória para essa competição, que teria início somente no ano seguinte. Os relatos dessa viagem foram publicados originalmente na revista “Yachting Brasileiro”, também editada por Pimentel. Entre muitos outros méritos, ele foi o responsável pelo desenvolvimento e construção dos primeiros veleiros Classe Brasil (matéria especial no Almanáutica em breve).



Da citada viagem que originou a regata e que partiu do Rio de Janeiro e chegou a Punta Del Este, e posteriormente à Argentina, algumas fotos foram publicadas nos números 18, 19 e 20 da revista, em 1946. Mas agora o Almanáutica acaba de conseguir duas fotos (originais – não reproduzidas das revistas!) e rubricadas no verso por “Telduarte” e que não entraram nas edições da Yachting Brasileiro.

Fica aqui, portanto, o registro e a publicação para que mais esse pedaço da história da vela brasileira possa ser documentado. A primeira em um porto que ainda não identificamos, e segunda, num “costão entre a Ponta da Joatinga e a Ilha Grande”, conforme anotações no verso.

Paul Henderson aponta fatos que estariam colaborando para o fim da Vela

Fonte: Scuttlebutt e blog Sobre as Águas

O editor do site Scuttlebutt Craig Leweck e Paul Henderson, ex-presidente da Isaf publicaram uma lista sobre coisas que estariam contribuindo para a morte da vela. O Blog sobre as águas do Antônio Alonso fez a tradução dessa lista que aponta as causas para que a vela tenha decaído nos útimos 40 anos:


"Publicada originalmente no divertido e respeitado blog Scuttlebutt, a opinião de um ex-presidente da entidade máxima da Vela dá o que pensar. Aqui vai um resumo dos 10 pontos. Quase todos eles se encaixam bem com o que vivemos aqui no Brasil:

1) A brincadeira ficou cara demais (mesmo lá fora). Ele cita preços do J/24 e do Melges 20, mas aqui no Brasil, o Nacra 17 (semelhante ao Hobie Cat) pode chegar a custar mais de R$ 120 mil. Não à toa, o Brasil não tem ninguém velejando nessa classe ainda. Henderson diz que, na sua época, a regra era simples: "seu barco de regatas não pode custar mais caro que o carro da sua mulher"

2) Infidelidade. Cada hora aparece uma classe nova, com promotores querendo convencer todo mundo a velejar no novo barco, mas o sentimento de classe é perdido. "Antigamente", diz ele, "as classes eram como irmandades: Star, Snipe, Lightning, Soling..."

3) Essas classes eram para 2 ou 3 tripulantes, não para 8-10 anônimos empoleirados no guarda-mancebo de um 40 pés pago por algum milionário do mercado financeiro querendo parecer esportivo.

4) Os iate-clubes esqueceram sua razão de ser e impõem a condição de que as regatas sejam agora eventos lucrativos, às custas do velejador.

5) Quando qualquer festa de formatura no meio da semana é mais importante do que a regata do sábado, estamos encrencados

6) Façam as regatas locais divertidas, e esqueçam a ideia de viajar como ciganos todo fim de semana

7) Crie regras de classe rígida e as faça valer.

8) Optimist. Excelente para treinar crianças, mas não dá pra deixar um adolescente de mais de 15 anos competir no mesmo barco que crianças de seis. Crianças grandes acabam desmotivadas e deixam o esporte. Além disso, adolescentes querem diversão e ficar perto de gente de sua idade. Henderson diz que tentou limitar a Optimist para crianças de até 13 anos quando era presidente da Isaf, mas foi impedido pelos Opti-pais

9) Barcos de uma pessoa e barcos com trapézio. Para Henderson, falta espaço para as pessoas que gostam de tripular, e pede mais barcos de 2 ou 3 pessoas. Trapézio, para ele, cria bizarrices: um timoneiro minúsculo, com um tripulante magrelo e com uma cabeça grande.

10) Com a retirada dos barcos de quilha (Star), as Olimpíadas viraram uma regata infantil ditada pelo COI. Não foi culpa da Isaf, mas eles se dobraram ao COI. Quando eu era presidente, eles tentaram fazer o mesmo e eu disse a eles: "de jeito nenhum".

Conclusão:

* O Inland Lake Yachting Association seria um modelo. Esqueça as Olimpíadas ou representar os EUA, foco em velejar nos EUA.

*Focar na vela regional ou nos clubes e manter os mais jovens velejando em barcos pequenos. (No Inland Lake Yachting Association temos uma flotilha de Ideal 18's comprada pelos associados e doada ao clube. barcos bons para duas pessoas). Se os clubes de uma região compram os barcos de uma determinada classe e os mantém correndo por 30 anos, cada vez mais pessoas podem se valer dos mesmos barcos.

*Em relação às Olimpíadas, se você tem uma boa base para correr a Melges, não vai precisar de um time de treinadores e técnicos

* Choca saber que assim que um garoto ganha uma regata no Optimist os pais imediatamente começam a sonhar com as Olimpíadas.

* Quando o garoto vencer a Buddy Melges, aí sim ele tem talento. Até então, deixe ele se divertir com as regatas locais.

* A única coisa que o meu pai sempre me dizia em Toronto quando eu comecei a velejar aos oito anos de idade e ele me comprou um Sabot de 50 dólares era: "Vou inspecionar o barco toda a quinta-feira e se ele não estiver limpo, você não vai velejar"


Brasileiros lideram ranking da Isaf

Fonte: Murillo Novaes

A Isaf divulgou nesta segunda-feira o novo ranking das classes olímpicas e os brasileiros merecem destaque. Na 470 feminina, as gaúchas Fernanda Oliveira e Ana Barbachan estão na primeira colocação, assim como as cariocas Martine Grael e Kahena Kunze no 49er FX.

Na RS:X, Bimba subiu para a segunda colocação, enquanto Patrícia Freitas está em 7º. Quem também está em 7º é a dupla André Fonseca e Francisco Andrade, do 49er. Na Finn, Jorginho Zarif é 8º. Nas outras classes, os melhores brasileiros são:

Laser Standard: Bruno Fontes, 21º
Laser Radial: Adriana Kostiw, 111º
470 masculino: Fabio Pilar e Samuel Albrech, 55º