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Brad Van Liew vence a terceira perna da Velux 5 Oceans

 

 

Por Rosângela Oliveira
Da redação da www.nautica.com.br

Foto: Divulgação
O americano continua na liderança

O americano de 43 anos cruzou a linha de chegada em Punta Del Este, no Uruguai, em sua Eco 60 Le Pingouin, nesta terça-feira, vencendo a terceira perna, Brad Van Liew venceu as outras duas pernas da regata e segue na liderança da prova.

Brad navegou 6.530 milhas náuticas em 23 dias, 17 horas e 46 minutos a uma velocidade média de 11,5 nós. Depois de zarpar de Wellington, em 6 de fevereiro, ele alcançou o Cabo Horn em apenas 16 dias. O skipper comemora a vitória e a passagem tranquila pelo Cabo Horn, depois de uma experiência assustadora, em 1998, quando seu veleiro foi esmagado pela força de um furacão e ondas de mais de 20 metros de altura.

“Vencer a terceira perna e passar pelo Cabo Horn com segurança–esses são dois fatos muito importantes para mim, dois obstáculos enormes," Brad disse quando saiu do barco depois de 23 dias no mar. "É bom estar aqui em Punta, é um lugar fantástico.”

Até a manhã desta quarta–feira os outros três skippers se aproximavam de Punta del Este lutando pelo segundo lugar, Chris Stanmore–Major está na frente (214 milhas da linha de chegada), seguido por Zbigniew “Gutek” Gutkowski (250 milhas da linha de chegada) e Derek Hatfield (262 milhas da linha de chegada).

A Velux 5 Oceans começou em La Rochelle, na França, em outubro de 2010, chegou à Cidade do Cabo, depois a Wellington, na Nova Zelândia e agora a Punta Del Este, no Uruguai. A próxima perna segue rumo a Charleston, nos EUA, antes de retornar para o outro lado do Atlântico, de volta à França. A edição 2010/11 é a oitava em seus 28 anos de história.

Piratas somalis capturam família dinamarquesa

Do Diário de Notícias, Portugal

Piratas somalis capturaram um barco com uma família dinamarquesa a bordo, incluindo três menores, pouco depois de outros criminosos no mesmo 'ramo' terem assassinado quatro reféns dos EUA.

 

De acordo com o The Guardian, o barco com o casal dinamarquês, os seus três filhos (entre os 12 e os 16 anos de idade) e a tripulação de duas pessoas, também dinamarqueses, foi capturado quando já se encontrava no Oceano Índico. O Ministério dos Assuntos Exteriores da Dinamarca disse que um sinal de socorro foi emitido quinta-feira pelo barco e confirmou a ocorrência do incidente.

A maioria das ações dos piratas somalis tem como alvos navios comerciais, para pedir dinheiro às empresas proprietárias pela devolução dos bens e pela libertação da tripulação, e não barcos de lazer.

Na terça-feira, em seis anos de atuação constante dos piratas no Golfo de Adén, foram mortos os primeiros reféns norte-americanos: quatro tripulantes dos EUA foram assassinados no âmbito de um impasse nas negociações.

Também na semana passada, os piratas somalis capturaram um cargueiro de propriedade grega, com bandeira do Panamá, com 23 tripulantes a bordo: três romenos, 19 filipinos e um russo. A captura ocorreu no Mar Arábico, quando o navio fazia a ligação entre o Paquistão e o Iémen.

Patrocínios garantem preparação da vela do Brasil para Olimpíada de Londres/2012

De Flávio Perez - ZDL

Florianópolis (SC) - A Equipe Brasileira de Vela contará com o patrocínio de Bradesco e CPFL Energia na busca pela vaga nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. O grupo de 16 velejadores participará das principais competições preparatórias no exterior, visando o Mundial de Perth, em dezembro, na Austrália, que definirá as classes qualificadas para a próxima Olimpíada. A vela brasileira é, ao lado do vôlei, o esporte que mais brilhou em Jogos Olímpicos, com 16 medalhas.

"As empresas estão claramente acordando em relação ao potencial do esporte. Aí quando faz uma tabelinha de medalhas por esporte, você vai no topo e enxerga a vela. A modalidade tem um potencial de retorno de investimento às empresas que apóiam, como o Bradesco e a CPFL Energia", analisou Enio Ribeiro, diretor da Brasil1 Esporte, agência de marketing da Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM).



A equipe de 16 atletas foi definida durante a Semana Brasileira de Vela, encerrada no domingo (27), em Florianópolis (SC). "O evento foi excepcional na parte técnica. As condições de ventos foram bem variadas. Foi um pouco do que os atletas vão encontrar em todos os tipos de competição. Apontamos valores jovens também", destacou o superintendente da CBVM, Ricardo Baggio.

Os integrantes devem participar das semanas de Hyeres (França), Medemblik (Holanda) e Kiel (Alemanha), além do evento teste na raia da Olimpíada, em Weymouth, na Inglaterra, em agosto, e o Mundial de Perth (Austrália), em dezembro. O primeiro desafio será a Semana de Palma de Mallorca, na Espanha, em abril.

Equipe brasileira
- Bruno Fontes (Laser Standard)
- Adriana Kostiw (Laser Radial)
- Ricardo Winicki(RS:X M)
- Patrícia Freitas (RS:X F)
- Robert Scheidt e Bruno Prada (Star)
- Jorge Zarif (Finn)
- Fernanda Oliveira e Ana Barbachan (470 F)
- Fábio Pillar e Gustavo Thiesen (470 M)
- André Fonseca e Marco Grael (49er)
- Juliana Mota, Marina Jardim e Larissa Juk (Match Race)

Medalhas olímpicas da vela

Cidade do México (México) - 1968
Reinaldo Conrad e Burkhard Cordes - Bronze na classe Flying Dutchman

Montreal (Canadá) - 1976
Reinaldo Conrad e Peter Ficker - Bronze na classe Flying Dutchman

Moscou (Rússia) - 1980
Eduardo Penido e Marcos Soares - Ouro na classe 470
Alex Welter e Lars Björkström - Ouro na classe Tornado

Los Angeles (Estados Unidos) - 1984
Daniel Adler, Ronaldo Senfft e Torben Grael - Prata na classe Soling

Seul (Coreia do Sul) - 1988
Nelson Falcão e Torben Grael - Bronze na classe Star
Clínio de Freitas e Lars Grael - Bronze na classe Tornado

Atlanta (Estados Unidos) - 1996
Robert Scheidt - Ouro na classe Laser
Marcelo Ferreira e Torben Grael - Ouro na classe Star
Kiko Pelicano e Lars Grael - Bronze na classe Tornado

Sydney (Austrália) - 2000
Robert Scheidt - Prata na classe Laser
Marcelo Ferreira e Torben Grael - Bronze na classe Star

Atenas (Grécia) - 2004
Robert Scheidt - Ouro na classe Laser
Marcelo Ferreira e Torben Grael - Ouro na classe Star

Pequim (China) - 2008
Bruno Prada e Robert Scheidt - Prata na classe Star
Fernanda Oliveira e Isabel Swan - Bronze na classe 470

A Semana Brasileira de Vela foi organizada pela Confederação Brasileira de Vela e Motor (CBVM) e pelo Iate Clube de Santa Catarina, com apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), da Federação de Iatismo do Estado de Santa Catarina, da Prefeitura Municipal de Florianópolis e do Governo de Santa Catarina e a produção da Brasil1 Esporte. O patrocínio foi do Bradesco e da CPFL Energia, apoiadores oficiais da CBVM.

Azimut do Brasil busca mão de obra qualificada

Do Perfil Náutico:

Lançada em agosto do ano passado, a fábrica no Brasil do Grupo Azimut-Benetti – um dos mais importantes e respeitados construtores de iates de luxo do mundo – vem recebendo currículos para atender as cerca de 1 mil vagas diretas que devem ser preenchidas neste e no próximo ano, na sede da empresa localizada na cidade de Itajaí, SC.

A Azimut do Brasil iniciou suas atividades com cerca de 20 colaboradores e atualmente conta com mais de 150 pessoas na equipe – contribuindo para o desenvolvimento da região e para a geração de empregos.

Entretanto a principal dificuldade encontrada é a falta de mão de obra qualificada para atender aos requisitos específicos das vagas disponíveis.

“Todas as propostas recebidas são analisadas, mas grande parte não corresponde à área desejada, voltada ao setor naval e, o que é mais difícil ainda, à construção de iates”, informa o CEO da Azimut no Brasil Luca Morando. “Oferecemos um programa de treinamento e de acompanhamento completo a toda a equipe, mas é necessário que haja pelo menos um conhecimento básico para iniciar”, orienta.

Atualmente, existem vagas para a contratação imediata nas seguintes áreas: carpintaria naval, laminação, acabamento em fibra, elétrica naval, montagem (vidros, ferragens, peças, etc), instalações mecânicas e hidráulicas, montagem de móveis navais e estofaria náutica.

De acordo com informações do departamento de Recursos Humanos da empresa, desde agosto de 2010, cerca de 6,5 mil currículos foram recebidos. “Apesar do grande número de currículos, a maioria é destinado para outros setores e não para o que mais precisamos: o naval”, explica a coordenadora de RH da Azimut, Gabriela Pauli.

TREINAMENTO

Com objetivo de contribuir para a qualificação de mão de obra no ramo náutico em Santa Catarina e no Brasil e, consequentemente, para a geração de empregos e de desenvolvimento, a Azimut informa que está de portas abertas para firmar parcerias com as instituições de ensino e órgãos profissionalizantes, disponibilizando profissionais experientes para ministrarem cursos.

“Hoje, pelo que avaliamos de Santa Catarina, os cursos superiores de construção naval estão mais voltados para a utilização do aço, do metal, e não para a construção de iates, para laminação e acabamento em fibra por exemplo”, diz Morando. Por isso, segundo ele, uma das propostas é levar a essas instituições, através de um profissional da Azimut, o conhecimento técnico e especializado do maior fabricante de megaiates do mundo e, além disso, implantar matérias específicas na grade curricular dos cursos.

CURSOS PROFISSIONALIZANTES EM ITAJAÍ

Entre os projetos já estabelecidos, está a parceria com a Prefeitura de Itajaí, através da FEAPI – Fundação de Educação Profissional e Administração Pública. No mês de fevereiro serão acertados os últimos detalhes, e a previsão de início dos cursos profissionalizantes – ministrados por especialistas da Azimut Yachts – é para este ano.

“Este é apenas um primeiro passo para capacitação no Estado e, além disso, dependendo do desempenho de cada um, existe a possibilidade do aluno sair do curso com uma vaga de trabalho garantida”, complementa Morando.

Segundo ele o Brasil é um dos países que mais cresce no mundo no setor náutico. “Mas para que se torne referência no segmento, além do incremento da infraestrutura de serviços e da rede de fornecedores, é imprescindível que haja mão de obra capacitada para atender os estaleiros. A Azimut está à disposição para oferecer seus profissionais para a realização de cursos e palestras, mas por outro lado, precisamos contar com o apoio e o empenho das instituições para promover essa qualificação”, destaca.

MÃO DE OBRA FEMININA PARA O MERCADO NÁUTICO

A presença de mulheres atuando na montagem e produção do setor naval ainda não é frequente no Brasil. “É diferente da Itália onde o sexo feminino tem presença significativa nessas funções, que são bastantes detalhadas e delicadas, e a Azimut acredita e valoriza as mulheres atuando dentro da linha de produção”, esclarece Morando.

Por isso, a coordenadora de RH Gabriela Pauli informa que a empresa também está aberta para a contratação de mulheres para  áreas técnicas como a de laminação.

RECURSOS HUMANOS É PRIORIDADE

O investimento e a valorização dos seus colaboradores é uma política seguida à risca pelo grupo Azimut-Benetti. “Em toda a minha trajetória profissional, nunca vi uma empresa com tanta preocupação com seus funcionários”, disse Gabriela Pauli. “Além de todos os benefícios e a atenção extrema com o bem-estar dos trabalhadores, a Azimut se preocupa constantemente com treinamentos e em passar o conhecimento de alto nível que servirá para toda a nossa vida”, afirma.

Além disso, os supervisores, monitores e coordenadores de cada setor recebem a capacitação direto da Itália. Desde o lançamento da fábrica, muitos já foram para o país e, dependendo da necessidade, passaram de 12 a 40 dias. Além de conhecerem toda a estrutura do grupo e o processo de fabricação das embarcações, eles tiveram a oportunidade de realizar atividades supervisionadas “in loco”.

É o caso do supervisor de montagem e produção da fábrica, José Moura, mais conhecido como Keko, que faz parte da equipe Azimut desde agosto do ano passado e, agora, trabalha no processo de construção dos 2 primeiros iates da luxuosa marca que serão lançados neste primeiro semestre, o Azimut 43 e o de 58 pés.

Mesmo depois de 11 anos de experiência no setor, Keko se impressionou com o que viu e com o que aprendeu durante os mais de 20 dias que passou na Itália em outubro de 2010. “Acompanhamos dia-a-dia o processo de fabricação dos iates em Avigliana”, disse. “Fiquei surpreso com a organização, com a qualidade da mão de obra, com a padronização dos processos e com a limpeza, ou seja, o barco mesmo na produção já tem cara de novo”, completa. “Tudo na Azimut precisa estar perfeito e é feito com muita atenção aos pequenos detalhes já que atende pessoas muito exigentes”, diz.

Keko explica ainda que para a fabricação dos primeiros iates no Brasil, todos os processos são acompanhados de perto por uma equipe altamente capacitada de profissionais italianos. “São milhares de peças para a montagem de um barco desse nível e todas elas, por menores que sejam, vêm da Itália catalogadas, uma a uma, para que haja 100% de perfeição. Esse processo será aplicado até que haja uma rede de fornecedores aqui no Brasil capacitada para atender o padrão Azimut para, dessa forma, podermos utilizar os recursos nacionais, já que essa é a intenção da empresa”, finaliza o supervisor orgulhoso com os resultados já alcançados.

O engenheiro eletrecista da fábrica, Washington Guimarães, que também passou quase um mês em treinamento em terras italianas, disse que se surpreendeu com a estrutura tecnológica. “Eles não somente utilizam as mais modernas tecnologias, eles criam inovações tecnológicas para o mercado mundial no setor náutico”, explica.

O supervisor Manoel Martins, há 6 meses na fábrica, é mais um dos integrandes da Azimut que já teve a oportunidade de conhecer de perto a estrutura italiana. “Fui para Turim em dezembro e fiquei impressionado com o que aprendi, é um outro conceito”, elogia.

Com mais de 10 anos de experiência no setor de montagem final de iates, o supervisor Florival da Silva Arruda também esteve em Turim no final do ano passado. “Além do aprendizado, foi uma experiência de vida, quando tive a oportunidade de conhecer culturas diferentes e me atualizar sobre o mercado”, conta. “Não há como comparar a estrutura da Azimut com a de outras empresas do segmento no Brasil, é totalmente diferente, fora do comum. Não é a toa que são considerados os melhores do mundo”, enaltece Florival.

O Diretor Industrial Felipe Berra informa que esse processo de acompanhamento e de capacitação é fundamental para adequar a equipe ao alto e exclusivo padrão do Grupo, ao sistema eficiente de organização e à tecnologia empregada.

QUALIDADE DE VIDA

Além de programas de treinamento, a saúde e o bem-estar dos colaboradores são mais prioridades da empresa. Todos os funcionários recebem um pacote de benefícios que inclui plano de saúde completo, plano odontológico e de alimentação. A coordenadora de RH, Gabriela Pauli, explica que a equipe da Azimut tem um convênio médico à disposição 24 horas por dia para atender quando houver necessidade, mesmo não estando na fábrica e, ainda, os benefícios estendem-se às famílias dos funcionários.

Além disso, todos os profissionais são devidamente registrados, de acordo com o cargo e o piso salarial, que se assemelha ao dos grandes centros urbanos, como o de São Paulo.

“Dentro da política da Azimut em recursos humanos, quanto maior a contribuição e o empenho do funcionário, e a sua permanência na empresa, mais benefícios ele terá”, diz Pauli. Ela explica ainda que todas as pessoas são partes fundamentais do processo e, ao integrar a equipe, já se percebe o “senso de família”, onde todos estão integrados, sabem exatamente as suas funções e, ao mesmo tempo, estão disponíveis para auxiliar os outros quando necessário. “É como um quebra cabeças ou um barco em que cada parte é fundamental para alcançar os resultados desejados”.

Os trabalhadores recebem ainda aulas semanais do idioma italiano, através de uma professora contratada especialmente para atuar dentro da empresa. “A intenção da Azimut é inovar ano a ano, implantando novos benefícios”.

“Não estamos formando funcionários, mas sim um time de alto nível, satisfeito com a empresa em que atua e capacitado para fabricar os modelos de iates mais luxuosos do mundo”, complementa o Ceo da empresa, Luca Morando.

COMO ENVIAR  CURRÍCULOS PARA AZIMUT DO BRASIL

Os interessados podem enviar seus currículos para o e-mail: recrutamento@azimutyachts.com.br ou entrar em contato pelo telefone: (47) 3249-7700 com o departamento de Recursos Humanos. Quem preferir, pode também deixar o currículo na portaria da empresa, no endereço: Rua Reinaldo Schmithausen, 663 (Itajaí, SC).

SOBRE O GRUPO

O grupo Azimut-Benetti tem mais de 40 anos de história. Fundado em 1.969, é o primeiro e mais prestigiado construtor de iates do mundo. O grupo, cujos membros incluem as marcas Azimut Yachts, Benetti e Atlantis, cada uma aborda uma linha diferente no mercado de navegação – e a Fraser Yachts, uma marca líder no setor de serviços, opera em 67 países do mundo através de uma rede de vendas de 138 localidades.

Das instalações, são sete unidades de produção de luxo na Itália (incluindo o pólo náutico de Livorno), um pólo náutico na Turquia e agora outra no Brasil. Comercializa a mais ampla e completa gama de iates a motor entre 36 pés e 70 metros do mundo.

Diferencial Sailing Team volta a competir no próximo mês

De Marianna Ritter/Final Sports

A equipe retomará a rotina de campeonatos com duas metas distintas para 2011. No primeiro semestre o foco da Diferencial ST será o Campeonato Brasileiro e o Mundial da classe Soling, realizado na Alemanha. Para o segundo semestre do ano o objetivo será o Brasileiro e o Mundial de J-24. O primeiro acontecerá em Porto Alegre, RS, enquanto o segundo na Argentina.



Até lá, o capitão do grupo, Nelson Ilha seguirá levando o nome da equipe durante os seus compromissos como membro da Isaf, Federação Internacional de Vela. Nesta semana, o velejador está participando como juiz do Campeonato Pré-Olímpico de Vela, que definirá os integrantes da Equipe Permanente de Vela Olímpica. O evento está sendo realizado na praia de Jurerê, Santa Catarina.


Expedição norueguesa que tentava chegar ao polo sul pode ter acabado em tragédia

Da WebVenture:

O fim da história da expedição norueguesa que tentava chegar ao polo sul 100 anos após os primeiros homens conseguirem tal feito parece mesmo ser triste. Nesta sexta-feira (25), foi encontrado na Antártida o bote salva-vidas do veleiro Berserk, que continua desaparecido. Com isso, as chances de sobrevivência dos três tripulantes são remotas.



O Berserk, um veleiro com quase 15 metros, era capitaneado pelo norueguês Jarle Andhoy, um experiente aventureiro, reconhecido em seu país de origem. Andhoy não estava na embarcação na última terça (22), quando a tripulação fez uma chamada de socorro, enquanto era atingida por um furacão. Ele havia deixado o barco junto com Samuel Massie, de apenas 18 anos, para tentar atingir o polo sul com snowmobiles, quadriciclos especialmente preparados para a neve.


No veleiro, ficaram dois noruegueses, Robert Skaanes (34 anos) e Tom Gisle Bellika (36), e o sul-africano Leonard J. Banks (32). Desde terça, as buscas têm sido comandadas pelo Sea Shepherd, instituto de proteção ao mar, com o capitão Paul Watson à frente dos trabalhos. Para ele, o veleiro naufragou rapidamente em meio à tempestade com ondas de até oito metros, e os tripulantes nem tiveram tempo de usar o bote.


“Nós vamos continuar procurando (as buscas devem se encerrar nesta sexta), mas o barco e os seus detritos não teriam se afastado mais ao norte do que este bote, e fizemos uma busca muito meticulosa e extensiva na área entre as posições onde a chamada de socorro partiu e onde o bote foi achado”, explicou Watson.


Para o capitão da Sea Shepherd, será complicado até encontrar os corpos dos três tripulantes desaparecidos, assim como o veleiro que deve ter naufragado. “Considerando as condições extremas do tempo, é improvável, mas não impossível, que qualquer membro da tripulação tenha sido capaz de deixar o veleiro antes que ele afundasse. Infelizmente, não vimos sinais de sobreviventes”, concluiu ele.


Planos frustrados
- Depois de estrelar uma série de televisão na qual capitaneou uma expedição ao polo norte e escrever livros sobre suas aventuras, a ideia de Jarle Andhoy, de 33 anos, era chegar ao polo sul no centenário da primeira investida bem sucedida ao ponto mais ao sul do planeta. Há 100 anos, outra expedição comanda por um norueguês, Roald Amundsen, conseguiu vencer a corrida que havia na época pela conquista.

Mas nada saiu como Andhoy planejava nos dias mais importantes de sua expedição. Ele deveria encontrar com os outros três tripulantes na Ilha Ross, também na Antártida. Com os snowmobiles, ele e o garoto de 18 anos chegariam ao polo sul. No entanto, equipados com um telefone via satélite, eles ficaram sabendo do desaparecimento da embarcação e abortaram a jornada, rumando direto para a Estação McMurdo, maior comunidade antártida e que pertence aos Estados Unidos.

Australiano Transfusion vence o Rolex Farr 40 World Championship 2011

O australiano Transfusion, de Guido Belgiorno-Nettis, se sagrou campeão do mundo de Farr 40 ao gahnar o Rolex Farr 40 World Championship 2011 nas águas de Sydney.


A emoção se manteve até o último momento em uma jornada dramática para o italiano “Nerone”, que estava defendendo o seu título. Ele chegou a ganhar a primeira disputa do dia, mas foi mal na segunda caindo para sexta posição que o fez despedir-se do terceiro título mundial.