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Bimba é o melhor do continente na classe RS:X

Da CBVM:

Acabou hoje, dia 08 de março de 2011, o Campeonato Sul Americano da Classe RS:X em Buenos Aires, e para nossa felicidade o atleta da Equipe Brasileira de Vela Olímpica e Pan Americana de 2011, Ricardo Bimba Winicki terminou na segunda colocação geral do evento, atrás apenas do Espanhol Ivan Pastor, conquistando assim o Título Sul Americano da Classe RS:X pela quarta vez!


Este ano, o atleta que possui apoio do TIME RIO, ficou a um ponto do parceiro de treinos e amigo Ivan Pastor, abrindo uma vantagem de seis pontos para o Argentino Mariano Reutmann.

"O Campeonato teve ventos bem fracos e foi muito bom ganhar do argentino Mariano Reutemann, que acreditamos ser o maior adversário na briga pela medalha de ouro no Pan de Guadalajara. Ele é um especialista em vento fraco e foi muito importante vencê-lo!" afirmou Bimba.


Os agradecimentos vão à CBVM, ao COB e ao Time Rio, que tornaram tudo isso possível.


O evento ainda contou com presença de mais brasileiros que brilharam no evento:

- Albert Lopes Carvalho terminou o evento com a medalha de bronze Sul Americana e com o quarto lugar geral na Súmula Masculino Open;
- Patrich dos Santos Castro terminou o evento com o sexto lugar Sul Americano e oito geral na categoria Masculina;
- Felipe Béltran conquistou o Vice Campeonato Sul Americano na Categoria Juvenil;
- Yago Honório Carvalho finalizou o evento com a décima primeira colocação geral na Categoria Juvenil.

Os resultados completos podem ser visualizados abaixo:

Resultado Final das Categorias Feminino e Júnior

Resultado Final da Categoria Open


S40 Negra não estará na Audi MedCup 2011

Do blog Juanpa Cadario:

A equipe de S40 Negra, concorrente do barco Crioula, do VDS, divulgou nota declarando que não irá participar da Audi MedCup 2011. Confira abaixo o texto (em espanhol):


Estimados amigos,

El equipo NEGRA decidió que no va a competir en la Audi MedCup 2011 con su barco ni en todos los eventos.
La razón mas importante que nos llevo a tomar esta decisión fue que no se pudo hacer la exportación temporal para mandar el barco a Europa. Pedimos disculpas a todas las personas que se ven afectadas con esta decisión.
Sinceramente nos sentimos muy aflijidos por ello.
Trabajaremos desde ahora para hacer lo necesario y poder estar allí el año próximo.
Desde ya muchas gracias,

Nicolas Gonzalez
Manager / Negra Sailing Team

 

Criança é atropelada por lancha em SC e pode ter a perna amputada

Do Diário Catarinense

Chegou nesta segunda-feira a Santa Catarina o pai da turista de 11 anos atropelada por uma lancha no sábado, na Praia Central de Balneário Camboriú, no Litoral Norte. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a criança foi atingida pela embarcação por volta das 17h, quando passeava em um banana boat, na Barra Norte.

A garota, que não terá o nome divulgado a pedido dos pais, passava o feriadão na casa de uma tia, na companhia da mãe e da irmã. A família é de Viamão, no Rio Grande do Sul.

No fim da tarde de sábado, a criança foi até a praia com a irmã, de 20 anos, para passear no reboque em formato de banana. De acordo com o piloto da lancha do brinquedo, que não quis se identificar, quando eles estavam a 300 metros da faixa de areia, viram a outra embarcação se aproximando. Eles retornaram cerca de 100 metros, mas a lancha não reduziu e atingiu o brinquedo.

A boia, em formato de banana, ficou destruída com o impacto. A menina foi a única pessoa ferida. Ela sofreu fratura exposta, lacerações profundas pelo corpo e hemorragia. O ferimento mais grave ocorreu na região da virilha.

O motorista da lancha do banana boat conta que a Capitania dos Portos foi acionada e ao chegar no local solicitou ao motorista da lancha que fizesse o teste do bafômetro. O homem teria se recusado e, diante da revolta dos visitantes que estavam na praia, o representante da autoridade marítima na região o teria identificado e liberado os envolvidos.
O piloto da embarcação é um juiz aposentado do Paraná. Ele será a primeira pessoa ouvida no inquérito. Na quinta-feira, quando o órgão retoma o expediente, é que deverá iniciar o processo de investigação.

Menina pode perder uma perna

O pai da menina, Adelar Dalla Favera, conta que a garota queria muito passear no brinquedo. Domingo à tarde, quando atendeu o Jornal de Santa Catarina por telefone, o homem estava bastante nervoso com tudo o que aconteceu, e garantiu que virá a Balneário Camboriú acompanhado de um advogado:

— A gente quer justiça.

Até o final da tarde de domingo, a vítima estava internada no Hospital Santa Inês, em Balneário Camboriú, onde recebeu os primeiros atendimentos. De acordo com a família, a menina deverá ser transferida para o Hospital Infantil Pequeno Anjo, em Itajaí. Ela não corre risco de morte.

— Foi feita uma cirurgia de enxerto na perna. Se houver rejeição, pode ser que precisem amputar a perna dela — contou o pai.

O doutor em Engenharia Oceânica João Luiz Batista de Carvalho explica que tanto a lancha quanto o banana boat são regidos pela mesma regulamentação da Capitania dos Portos:

— Ambas só podem navegar a partir de 200 metros da linha de arrebentação das ondas. Para evitar acidentes como este é preciso trafegar com atenção. A única diferença entre as duas embarcações é que o banana boat tem uma área delimitada que o possibilita chegar até a faixa de areia para buscar passageiros. No entanto, esta delimitação feita com boias serve para proteger os banhistas, não o brinquedo.

Na delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí, o comandante não foi encontrado para comentar o assunto. De acordo com o plantonista, por conta do Carnaval, o expediente voltará ao normal na quinta-feira.

Biblioteca Nacional de Portugal dquire códice sobre náutica datado de 1598

Do Diário Digital

A Biblioteca Nacional de Portugal (BNP) adquiriu recentemente um manuscrito de 1598 sobre assuntos náuticos (COD. 13 442) que confirma a divulgação e o impacto de procedimentos náuticos inovadores concebidos pelos cosmógrafos lusos daquela época.

O manuscrito contém as "Tábuas do lugar do Sol", um "Regimento para o marcar da agulha" e "Taboas da Largura do Leste ou de Oeste", conforme a instituição.

Todos estes materiais são importantes pois testemunham importantes desenvolvimentos científicos levados a cabo pelos portugueses, mas são sobretudo as últimas tabelas que conferem grande interesse histórico-científico ao documento.

As intituladas "Taboas da Largura do Leste ou de Oeste" são, na verdade, tabelas de amplitude ortiva do Sol (isto é, tabelas que dão, para cada dia do ano, a posição do Sol ao nascer, relativamente a Leste).

O uso destas tabelas está associado a um processo inovador de determinação da latitude no mar cujo aperfeiçoamento tem sido atribuído ao matemático e cosmógrafo João Baptista Lavanha. A Biblioteca Nacional de Portugal possuía já um conjunto de tabelas atribuídas a Lavanha, que incluía, também, as de amplitude ortiva do Sol, num manuscrito menos completo e mais tardio (COD. 6806//1). O aparecimento deste novo manuscrito confirma a divulgação e o impacto destes novos procedimentos náuticos concebidos pelos cosmógrafos lusos.

Equipe russa Katusha vence a Oracle RC 44, em San Diego, Califórnia

Rosêngela Oliveira, da Revista Náutica


A Oracle RC 44, em San Diego, Califórnia, terminou com vitória da equipe russa Katusha, após cinco dias de competições na Broadway Pier, a equipe de Little Bob chegou ao lugar mais alto do pódio.

As coisas não pareciam muito boas no último dia de competições com nuvens pesadas e ameaçadoras sobre a baía de San Diego, mas o sol logo apareceu e as equipes foram enviadas a tempo.

O timoneiro da equipe Katusha Bob Little comentou, "Nós só navegamos de uma maneira conservadora, sem forçar nada, só mantendo o trabalho já feito...apenas navegamos com inteligência."

A equipe Katusha pode ter tido sua pior corrida da semana, mas conseguiram ficar com o primeiro lugar.

Confira o resultado completo:

1– Katusha, 47
2– Oracle Racing, 54
3– Team Aqua, 55
4– Artemis, 56
5– Ceeref, 80
6– Puerto Calero, 87
7– Ironbound, 95
8– Synergy, 104
9– AEZ, 113
10– Peninsula Petroleum, 117
11– No Way Back, 120


Soto 30: uma nova geração de veleiros para navegação simples e rápida

Juan Pablo Mantecón, da assessoria

Depois do sucesso do Soto 40, o astillero M-Boats em conjunto com o estúdio de desenho Soto Acebal Naval Architects (duas empresas argentinas líderes mundiais em seus respectivos ramos) acabam de apresentar um novo modelo de “One Design”: Soto 30. Este novo veleiro apresenta as mesmas características  e conforto que seu predecessor, mas em dimensões menores.

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Se trata de um barco rápido e potente em popa como o Soto 40,  mas muito simples de navegar, viável a um público geral, permitindo sua navegação por quem recém tenha aprendido a velejar. Por suas características se trata de um barco planador, mas ao mesmo tempo  conta com uma grande estabilidade, fácil de timonear, permitindo desfrutar de uma sensação permanente de velocidade.

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O Soto 30 apresenta os mesmos equipamentos do Soto 40 (sua vela tem maior superfície, uma ampla coberta alinhada, ergonômico e uma área vélica maior), com um desenho elegante, que  permite obter um bom rendimento competitivo e com uma excelente relação custo-benefício. Foi desenvolvido para cinco tripulantes (450 kg en total), mas pode levar um número maior de pessoas.

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O êxito alcançado pela Classe Soto 40 é o principal sustento do Soto 30. Organizada como todas as classes “One Design” (em que todos os barcos são iguais e  cujo custo está regido por regras da classe, para valorizar e equiparar os competidores), conta com uma organização de primeira categoria, com medidores de nível internacional como Pablo Ferrer,  responsável pelas medições em competições de nível internacional e da mais importante em nível mundial: a MedCup.

Graças ao esforço conjunto dos integrantes de la Classe Soto 40, ela conta com um circuito de competição do mais alto nível e este ano debuta na Europa (França, Espanha, Itália e Portugal) no circuíto Audi MedCup (www.medcup.org), além dos circuitos sul-americanos como a Mitsubishi Sailing Cup no Brasil  e  o Circuito Chileno VTR. No final de 2011 participará da South Cup, que acontece na Argentina e no Uruguay. Já em 2012 correrá a Asia Cup e será organizado o Mundial na América do Sul.

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O Soto 30, além de ter a posibilidade de participar destes circuitos, poderá correr também em todas as competições locais ou campeonatos de alto nível. Assim será possível vislumbrar o nascimento de sua própria classe de caráter regional e internacional, devido ao interesse manifestado por consumidores no Brasil, Chile, Europa e Asia sobre o novo veleiro.

“Vislumbramos um crescimento muito importante do Soto 30, principalmente por causa do legado do predecessor. Graças a sinergia com o Soto 40,  se sustentaria com tranquilamente uma classe com as características próprias desse projeto, podemos asegurar que o Soto 30 irá marcar uma etapa na navegación esportiva” afirmou Javier Méndez, Diretor e Fundador da M-Boats e  um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento dos veleiros da Classe Soto.

Para maiores informações acesse: www.s40od.com.ar.

Navio-escola Sagres leva “um bocadinho de Portugal” ao mundo

Do Diário de Aveiro:


 

A volta ao mundo que o navio-escola Sagres realizou no ano passado serviu para levar “um bocadinho de Portugal” ao mundo, disse ontem o comandante Luís Pedro Proença Mendes numa conferência no Museu Marítimo de Ílhavo. As 39.200 milhas percorridas em 4.400 horas de navegação constituíram uma “experiência inolvidável”, relatou.


A embarcação partiu de Lisboa a 19 de Janeiro e regressou a 24 de Dezembro com uma tripulação de cerca de 150 homens. Nestes 340 dias de viagem atracou em 30 portos de 19 países. “A Sagres é uma embaixada itinerante de Portugal”, resumiu Proença Mendes, 44 anos, salientando o “papel importante” junto das comunidades portuguesas espalhadas pelos vários continentes.


A volta ao mundo serviu para “promover a marca Portugal”, tal como fazem José Mourinho ou Mariza, disse o comandante em Ílhavo, cuja autarquia patrocinou a iniciativa da Marinha.


Durante a viagem, estiveram a bordo do Sagres perto de 300 mil visitantes. Num único dia, na Argentina, chegaram a subir ao navio mais de 25 mil pessoas, lembrou.


A expedição esteve “em dúvida até ao último momento” devido a dificuldades de financiamento. No entanto, acabou por largar do Cais de Alcântara, em Lisboa, para uma missão de diplomacia e formação de futuros oficiais da Marinha. “Foi também uma viagem de instrução”, salientou, referindo-se aos 35 cadetes que, em Junho, entraram a bordo em San Diego, cidade dos Estados Unidos.

A polêmica entre surfistas e pescadores no Rio Grande do Sul

Por João Paulo Lucena na Webventure


Procurando regular um antigo conflito entre surfistas e pescadores nas praias do Rio Grande do Sul, no início deste ano, o Governo do Estado sancionou uma lei que estende de 400 metros para 2,1 quilômetros as áreas de surfe no litoral gaúcho e determina a adoção de equipamento de segurança pelos surfistas. Nas praias gaúchas, este é um problema gravíssimo e 49 praticantes deste esporte já morreram presos em redes de pesca desde 1978, sendo o último em novembro do ano passado.



A lei, que se originou do Projeto de Lei nº 113/2010, do Deputado Estadual Fernando Záchia, não se limita ao surfe, mas determina a obrigatoriedade da demarcação das áreas de pesca, lazer ou recreação nos municípios com orla marítima, lacustre ou fluvial. Apesar de recém publicada, já está causando diversas polêmicas.


Atendendo a uma antiga reivindicação dos surfistas, o projeto repercutiu negativamente entre pescadores e o Ministério da Pesca, uma vez que, para os primeiros, a nova regulamentação inviabilizará a pesca familiar e gerará desemprego. Mas quem tem razão? Será que não há espaço para todos?


O certo é que os pescadores continuarão a pescar e os surfistas a surfar e temos aí a necessidade de ponderação entre dois valores ligados à vida: de um lado a proteção aos surfistas que exercitam o seu direito de acesso ao mar para prática de esporte, lazer e até profissão; do outro os pescadores profissionais que tiram do mesmo mar a sua subsistência.


Como as áreas de surfe devem ser demarcadas em zonas urbanas, os pescadores afirmam que é justamente nelas que historicamente criaram raízes e que é do mar que retiram a sua subsistência e de suas famílias. A primeira polêmica é sobre como vai ser feita a demarcação, se uma por município ou se uma por cada zona urbana, o que multiplicaria em muito o número de zonas restritas ao surfe.


Simulações e exemplos
- O litoral do Rio Grande do Sul possui 622 quilômetros de extensão, o que, hipoteticamente, seria suficiente para criar 296 áreas contínuas para prática de surfe. Já o chamado litoral norte do Estado possui 112 quilômetros, possibilitando 53 zonas exclusivas de surfe lado a lado.

Por sua vez, na extensão de litoral total do Rio Grande do Sul, há apenas 17 municípios (Torres, Arroio do Sal, Terra de Areia, Capão da Canoa, Xangri-lá, Osório, Imbé, Tramandaí, Cidreira, Balneário Pinhal, Palmares do Sul, Mostardas, Tavares, São José do Norte, Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Chuí) o que contabilizaria apenas 35,7 quilômetros de litoral bloqueados para a pesca.


Ainda, considerando que nos 112 quilômetros do litoral norte do Estado onde se concentram a maioria dos surfistas são apenas 10 municípios, calculando uma zona de surfe por cada um teríamos 21 quilômetros para os esportistas e 91 para os pescadores.


O que causa dúvida é que nestes municípios existem outras zonas urbanas que consistem em praias e balneários e que somam várias centenas por todo litoral. Todavia a lei refere que as prefeituras é que deverão criar estas zonas de exclusão para pesca, não deixando claro se será uma para cada município ou uma para cada zona urbana, praia ou balneário. Qual a diferença que isto faz? Bom, somente o município de Arroio do Sal conta com 48 balneários.


O segundo ponto polêmico é que, assim como a nova lei estabeleceu restrições para os pescadores a fim de prevenir novos acidentes por afogamento, a mesma também estabeleceu responsabilidades para os surfistas, tornando obrigatória a utilização de equipamentos de segurança, mas sem especificar o tipo a ser adotado.

Mas então, que equipamento é este?

No Brasil, não há regulamentação legal para a prática de cada esporte especificamente, mas sim recomendações feitas por aqueles que são melhor organizados e por praxes adotadas pelos próprios praticantes. No caso do surfe não é diferente e se perguntarmos a um praticante qual o seu equipamento de segurança, ele provavelmente responderá que é apenas o “lash”, aquela tira de borracha que o prende pelo pé à sua prancha.

Ora, cá entre nós, isto é o mesmo que dizer que o equipamento de segurança de um velejador é o seu barco, o que de nada adianta se em um acidente ambos ficarem separados. Também ainda não ouvi dizer que um lash tenha salvo um surfista que perdeu a prancha, teve um mal súbito ou ficou enredado em uma rede de pesca, o grande perigo da costa do Rio Grande do Sul.


As agremiações surfistas como a própria Federação Gaúcha de Surf não costumam recomendar o uso equipamentos de segurança individual para os surfistas (na data desta coluna não constava nada no site), mesmo que isto já tenha sido adotado em praticamente todos os esportes náuticos, inclusive aqueles que, como o surf, também exigem grande liberdade de movimentos. Assim é o caso da vela em monotipos, do kitesurf, do windsurf, do wake board, do tow-in, do ski aquático e tantos outros que recomendam como obrigatório o uso de colete salva-vida.


Fazendo aqui um exercício de imaginação, e também uma sugestão, e tratando de proteger a sua própria vida, porquê um surfista não poderia portar como equipamento de segurança um pequeno canivete para cortar redes de pesca, lashes, plásticos, linhas, cabos e cordas - como se usa no canionismo, na escalada e no mergulho, ou um colete salva-vidas inflável, como alguns modelos minimalistas desenvolvidos para a vela e que sequer se consegue sentir quando estão vestidos? E quem sabe um modelo adaptado para o surfista combinando colete e canivete?


Novos equipamentos
- Recentemente, a Mormaii desenvolveu trajes de neoprene para tow-in e wakeboard com colete salva-vida incorporado, o que poderia ser adequado também para o surfe, respeitando assim os movimentos de remada dos surfistas. Também, há pouco tempo vi na TV gaúcha uma notícia sobre o desenvolvimento de um wetsuit para surfe com dispositivo de segurança inflável para ser usado como flutuador e suprimento de ar de emergência.

Afinal, a necessidade é a mãe da invenção e sobram por aí criatividade e meios para desenvolver um equipamento de segurança adequado ao surfe. No caso do Rio Grande do Sul, isto não é mais opção, é lei desde janeiro último. Basta saber se os surfistas estão dispostos a assumir sua quota de responsabilidade na proteção da própria vida, mesmo que sacrificando um pouco da estética e do conforto.


Segundo a lei gaúcha, que já está em vigor e se aplica a todos sem exceção, estão definidas as responsabilidades para pescadores e surfistas.
Especialmente aos últimos cabe o bônus de ter áreas exclusivas para a prática do surfe quanto o ônus de passar a usar equipamentos individuais de segurança.


Lei nº 13.660/2011


Veja aqui o texto integral da Lei Estadual gaúcha nº 13.660/2011, publicada no Diário Oficial 010, de 13/11/2011:

"Altera a Lei n.º 8.676, de 14 de julho de 1988, que determina a obrigatoriedade de demarcação das áreas de pesca, lazer ou recreação, nos municípios com orla marítima, lacustre ou fluvial.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado, que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1º - O art. 1.º da Lei n.º 8.676, de 14 de julho de 1988, que determina a obrigatoriedade de demarcação das áreas de pesca, lazer ou recreação, nos municípios com orla marítima, lacustre ou fluvial, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º - Os municípios que em seu território tiverem praias banhadas por lagoas ou rios deverão demarcar, nas áreas centrais de todos os seus balneários, no prazo de 60 (sessenta) dias, numa extensão de 450m (quatrocentos e cinquenta metros), os locais destinados aos desportos de diferentes modalidades, à recreação e ao lazer em geral.

§ 1º - Para os municípios que possuem em seu território praias banhadas por mar, a extensão mínima para a demarcação referida no “caput” deste artigo será de 2.100m (dois mil e cem metros).

§ 2º - Nas áreas mencionadas neste artigo, fica proibida a pesca profissional com redes, excluindo-se desta proibição a pesca amadora, praticada com linha de mão e caniços.

§ 3º - Para a prática do “surf” fica obrigatório, em todo o território do Estado do Rio Grande do Sul, o uso adequado de equipamento de segurança.

§ 4º - A Defesa Civil do Estado prestará informações, pelos meios de comunicação, quando as condições metereológicas não forem recomendadas para a prática do “surf”.

§ 5º - Caberá aos órgãos públicos competentes a sinalização das áreas referidas no “caput” deste artigo.”

Art. 2º - Esta Lei poderá ser regulamentada no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data da sua publicação.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 12 de janeiro de 2011."


Campeão da ORC-Club de 2010 é destaque na Copa Suzuki

Da Final Sports:

Campeão da temporada passada na classe ORC-Club, o Orson/Mapfre será um dos destaques da abertura da Copa Suzuki Jimny. A primeira das quatro etapas será disputada nos dias 19, 20, 26 e 27, no Yacht Club de Ilhabela, no litoral paulista.  A tripulação comandada por Carlos Eduardo Souza e Silva, o Kalu, pretende competir na classe mais competitiva possível.


"A tripulação deverá ser a mesma do fim do ano passado e que esteve em Punta del Este, no Uruguai. Vamos esperar a definição dos adversários para escolher em qual classe vamos velejar", afirmou.

O Orson/Mapfre disputou a Regata Ilha de Caras, em Angra dos Reis (RJ), no último final de semana e ficou na segunda posição, atrás do veleiro Vizcaya.

"Corremos bem e foi muito divertido. Só ficamos atrás do Vizcaya, que conhece o lugar muito bem", continuou.

Para o restante da temporada, Kalu pretende focar a participação na classe ORC-Internacional, nos principais eventos do ano, como a Rolex Ilhabela Sailing Week, em julho.

A regata de abertura, no dia 19, comemorará os 40 anos da Capitania dos Portos de São Sebastião. A segunda etapa, entre os dias 23 e 26 de junho, será válida como Warm-up da Semana Internacional de Vela de Ilhabela.

Já a terceira etapa será nos dias 17, 18, 24 e 25 de setembro, com regatas válidas também para o Campeonato Paulista de Oceano. A decisão será nos dias 26 e 27 de novembro e 3 e 4 de dezembro e a maior atração será a Regata Volta a Ilhabela/Sir Peter Blake.

Veja como ficou a classificação final em 2010

ORC-Club - com 4 descartes
1- Orson/Mapfre (Carlos Eduardo Souza e Silva) - 26 pontos perdidos
2- Fantasma (Reginaldo Costa) - 53 pp
3- Asbar II (Sérgio Klepacz) - 66 pp
4- Realizado (José Luís Apud) - 70 pp
5- Orson/Sereloco (Fábio Faccio) - 79 pp

Navio utiliza kite para reduzir o consumo de combustível

De Naturlink:

A Cargill Ocean Transportation anunciou que está a instalar um sistema eólico de propensão num dos seus navios de mercadorias. Este será o maior navio até ao momento a receber esta tecnologia.


Empresa americana lança o maior motor de popa do mundo, com 557 hp

De Marcio Dottori, Náutica Online

Uma das boas surpresas do Miami Boat Show foi o lançamento do Seven Marine 557. Baseado em um motor automotivo de alumínio, o V8 de 6,2 litros da GM, o novo Seven Marine 557 tem 557 hp a 5 400 rpm e, com esta cavalaria, é de longe o motor de popa mais potente do mundo!

 


REUNIÃO: Classe Oceano discute a flotilha em 2011

Amanhã, às 19h, ocorre no Clube dos Jangadeiros uma reunião da Classe Oceano para definir assuntos da flotilha em 2011.


Quem convida é o vice-comodoro esportivo do Clube, Francisco Freitas, o Chiquinho. Ele aguarda os velejadores no Restaurante da Ilha.

Após a reunião, todos participam de confraternização com uma janta. Será servido Arroz de Carreteiro no valor de R$ 10. Maiores informações com a secretaria esportiva do Clube dos Jangadeiros no telefone 3268-0080.