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Balão de J/24 perdido

 

Essa é para turma da classe J/24 daqui não se envergonhar. Os gringos fazem até pior. A vela balão perdida foi durante o Dennis Conner International Regatta Yacht Club, em Nova York Harbor. (Sailingworld.com)

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O "causo" de um dourado pescado por um Pintado

 

Este não um “causo de pescador”.  Quem conta e prova é o carpinteiro naval Ernani Vieira, o conhecido Pintado. A foto é  de um dourado pescado por ele no inverno de 1963 em frente à Barrinha do Adauto, no Saco de Tapes. O bichão, que pesou 35 quilos, foi pego na rede.

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Profissional da pesca por 13 anos, Pintado diz que foi o maior dourado capturado por ele numa rede. “Nesta época pescávamos no Guaíba, Lagoa dos Patos, Lagoa Mangueira e Mirim.” Pintado trabalha como autônomo no VDS desde outubro de 1964. Por suas mãos foram construídos 13 veleiros de madeira e se contar em conjunto com outros marceneiros chega 29 barcos. Além de uma longa lista de reformas e consertos em madeira e fibra. O dourado por ele pescado foi vendido para uma pessoa em Tapes que o levou para Carazinho.

 

Extreme 40: Artemis Racing, de Terry Hutchinson, destaca-se nas regatas de "estádio"

Da EXCOM Comunicação

O 3º dia da 1ª etapa do Extreme Sailing Series em The Wave, na cidade de Mascate, iniciou o formato de regatas de "estádio" - corridas abertas ao público, que mostram a frota de 11 barcos Extreme 40 competindo perto dos
espectadores e VIPs.

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Terry Hutchinson e sua tripulação no Artemis Racing tiveram um dia excepcional, que os elevou do 5º. lugar geral para o 2º. lugar - eles agora estão apenas três pontos atrás dos líderes da equipe Groupe Edmond de Rothschild. "Tivemos um dia brilhante hoje, com muitos espectadores na costa. Eles estavam tão perto que podíamos ouví-los comemorando na linha de chegada. O formato de estádio entregou tudo que prometia - regatas curtas e intensas com o calor do público", disse Hutchinson.

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Após a performance arrasadora de ontem, Pierre Pennec e sua tripulação francesa tiveram um dia mediano, mas conseguiram se manter no topo da tabela após 17 corridas. O Team New Zealand, de Dean Barker, abocanhou sua primeira vitória hoje no Extreme 40, embora eles ainda permaneçam no 7º lugar da classificação. "Foi muito bom vencer uma, mas, apesar do avanço, nós ainda temos muito a melhorar," admitiu Barker. O alemão Roland Gaebler atingiu seu melhor resultado até agora com um terceiro lugar e deixou rostos da tripulação do Team Extreme sorridentes.

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As condições meteorológicas de hoje foram menos desafiadoras do que nos últimos dias, com ventos de 7 a 9 nós, mas os 44 marinheiros tiveram que lidar com as regatas em espaços mais curtos e apertados. Após as cinco regatas de frota de hoje, as equipes competiram barco contra barco em uma
rodada de match-races. A equipe da casa The Wave, Muscat manteve seu 3º lugar, mas demorou a entrar em forma hoje, assim como a Alinghi, que caiu para o 4º lugar. A equipe de Sidney Gavignet, Oman Air, desapontou ao cair do 6º para o 8º lugar. No entanto eles estão apenas um ponto atrás do Team New Zealand, que, por sua vez, está somente um ponto atrás da Luna Rossa, que subiu no ranking ao garantir sua primeira vitória hoje.


Extreme Sailing Series, 1ª. Etapa em The Wave, Muscate 3º dia: Resultados depois de 17 regatas

1º Groupe Edmond de Rothschild, 133 pontos
2º Artemis Racing, 130 pontos
3º The Wave, Muscat, 124 pontos
4º Alinghi, 121 pontos
5º Red Bull Extreme Sailing, 120 pontos
6º Luna Rossa, 103 pontos
7º Team New Zealand, 102 pontos
8º Oman Air, 101 pontos
9º Team Extreme, 59 pontos
10º Niceforyou, 37 pontos
11º Team GAC Pindar, 29 pontos

Quatro norte-americanos são mortos em ataque de piratas somalis

Do Sail Word

A Marinha norte-americana divulgou comunicado declarando que quarto norte-americanos teriam sido assassinados por piratas Somalis no Oceano Índico.


Quest, o barco sequestrado

Scott e Jean Adam casal californiano da Marina del Rey e Phyllis Macay e Bob Riggle de Seattle, faziam um cruzeiro de volta ao mundo no veleiro Quest. Eles haviam participado do the Blue Water Rally há uma semana e estariam passando pela costa de Oman da última vez que fizeram contato.

Os piratas somali seqüestraram o barco na última sexta-feira e se dirigiam à costa da Somália. quando foram abordados. A atividade deles já era conhecida e navios da marinha americana já estariam observando o grupo de seqüestradores havia três dias.


Scott e Jean Adam

Na abordagem, a U.S. Navy trocou tiros com os piratas e os ocupantes da embarcação foram encontrados mortos. “Apesar do cuidado dos agentes, os quatro reféns foram encontrados sem vida”, informou o comunicado.

Conforme eles, pelo menos 19 piratas estavam envolvidos na ação e que 15 foram apreendidos. Outros quatro piratas foram mortos no confronto.

A U.S. Navy ainda desaconselha viagens pelo Golfo do Aden e noroeste do Oceano Índico, descrevendo os piratas com ameaça 'significante' e 'frequente' nessas áreas.


Revista Náutica explica: quantos e quais motores vão bem em cada tipo de barco

 

 

Por Sergio Rossi
Da revista Náutica, edição 249


Quem tem barco com motor sempre espera o máximo de desempenho e a maior autonomia possível, para economizar tempo e combustível. Quer, enfim, eficiência — algo que não depende apenas do motor, mas também do sistema de propulsão. Se o conjunto não for eficiente, o barco jamais atingirá a performance desejada, mesmo se tiver o melhor dos motores. Mas, quantos e quais usar? As informações a seguir podem ajudar.

Foto: revista Náutica

Um, dois ou três motores de popa?

Um motor: é a motorização mais popular do mercado brasileiro, presente na maioria das lanchas de pesca e de passeio, até 26 pés. É leve, mais barato, fácil de instalar, exige pouca manutenção e, como sua rabeta pode ser erguida, permite navegar em águas rasas. Sua principal desvantagem é que só existe a gasolina, não a diesel.

Dois ou quatro tempos?
Apesar de mais pesados e com preços mais altos, os motores de popa de quatro tempos são mais econômicos e poluem menos que a maioria dos dois tempos, principalmente aqueles que ainda têm carburador. Por outro lado, os motores de dois tempos com injeção direta de combustível mais modernos, tem bom consumo, poluem pouco e tem desempenho até um pouco superior aos de quatro tempos, principalmente na aceleração.

Dois motores: é uma opção bastante usada em lanchas de pesca entre 24 e 35 pés. O ponto alto desse conjunto é a segurança, já que, no caso de pane em um dos motores, o outro segue conduzindo a embarcação, ainda que lentamente. Outra vantagem é a aceleração, porque tais motores significam mais torque. Os pontos negativos são o maior custo (tanto na compra quanto na manutenção) e o consumo, obviamente, maior.

Popa ou centro-rabeta?
Os motores de popa não ocupam espaço no cockpit, mas concentram o peso na traseira do barco, o que pode prejudicar o desempenho. Já os de centro–rabeta deixam o peso a bordo mais equilibrado e oferecem a opção do diesel. Mas são mais caros, mais pesados e precisam de mais potência para chegar à velocidade de um popa.

Três motores: o trio de popa praticamente só é usado em lanchas de pesca ou apaixonados pela velocidade. A principal vantagem é garantir grande performance sem roubar espaço de bordo. No entanto, os motores precisam ser muito bem instalados, porque podem gerar vibração no casco. Antes de instalar três motores, é preciso checar se o espelho de popa suporta o peso e o esforço de tal cavalaria.

Três de popa ou dois centro-rabeta?
Dois motores de centro–rabeta a gasolina consomem um pouco menos de combustível do que três de popa e distribuem melhor o peso a bordo. Mas são mais pesados, além de roubar espaço a bordo, o que é ruim nos barcos se o barco for de pesca.

Um, dois motores centro–rabeta, IPS ou Zeus?
Um motor de centro-rabeta: é o mais usado em lanchas de passeio de 24 a 32 pés, porque tem a vantagem da motorização a diesel, o que não acontece com os motores de popa. Além disso, deixa o casco mais estável, por não concentrar o peso do motor na parte de trás. Mas, quanto ao calado e à manutenção, os centro-rabeta perdem de goleada.

Rabetas simples ou hélices contra-rotantes?
A grande vantagem das rabetas com hélices contra–rotantes é anular o torque que o hélice transmite ao casco, diminuindo a tendência da lancha de derivar para o lado. Transmitem melhor a força do motor para a água, garantindo uma maior aceleração.

Foto: revista Náutica

Dois motores de centro-rabeta: é o conjunto ideal para lanchas de passeio entre 34 e 43 pés, que, quase sempre, tem uma boa casa de máquinas. Além de oferecer dupla opção de motorização (a diesel ou a gasolina), também facilitam as manobras, já que os dois motores podem ser acionados individualmente.

Diesel ou gasolina?
Os motores a diesel custam bem mais do que os a gasolina, mas são mais duradouros e econômicos. Em barcos acima de 40 pés, com exceção das esportivas, a opção deve ser pelo diesel, porque motores a gasolina não têm tanta força e exigiriam tanques bem maiores para garantir a mesma autonomia.

Dois ou quatro motores de centro-rabeta IPS ou Zeus: no sistema IPS e Zeus, as rabetas (móveis) ficam no fundo do casco e não no espelho de popa. O IPS usa hélices na frente da rabeta. No Zeus, a posição é convencional. Mas ambos são bem eficientes e suportam motores potentes, de até 700 hp. Podem ser usados em um ou dois pares (dois ou até quatro motores!).

Rabeta de fundo de casco ou eixo e pé-de-galinha?
Sistemas como o Zeus e o IPS garantem melhor desempenho a grandes lanchas, além de menor nível de ruído e maior economia de combustível do que motores de centro com eixo e pé-de-galinha. São, ainda, mais ágeis em manobras a baixa velocidade e permitem o comando por joystick.

Um ou dois motores de centro com pé–de–galinha?
Um motor de centro com pé–de–galinha: é o sistema de propulsão mais simples do mercado, composto por hélice, leme e um eixo preso ao motor. É o ideal para lanchas que buscam mais torque do que velocidade, como as que puxam esqui, e para aquelas que navegam em baixa rotação.

Eixo com transmissão em linha ou V drive?
A propulsão pé–de–galinha com transmissão em linha é mais comum em lanchas acima de 30 pés. Nela, o motor é instalado muito ao centro do barco, o que rouba espaço a bordo — mas não cria calado e é barato. Já na transmissão V drive, o motor fica na popa, mas voltado para a proa, de forma que o eixo faz um V. Tem manutenção fácil, mas não equilibra tão bem a lancha.

Dois motores de centro com pé–de–galinha: é um sistema bem simples, usado principalmente em lanchas acima de 30 pés, mas que deixa a desejar na eficiência. Sua velocidade máxima raramente passa dos 38 nós. Além disso, costuma perder agilidade com mar de popa, pois a baixa velocidade deixa o leme sem muita eficiência.

E para os veleiros?
Os motores de veleiros são os mesmos das lanchas, só que menos potentes. E, quase sempre, mais usados para recarregar as baterias. Veleiros de até 26 pés costumam usar pequenos motores de popa. Daí para a frente, de centro. Outra opção é o sistema sail drive, uma rabeta bem simples no fundo do casco, que é de fácil instalação e vibra bem menos que eixo e pé-de-galinha.

Navio que estava parado no Guaíba volta a navegar

 

O navio fluminense que estava parado no Guaíba, na altura a zona sul de Porto Alegre, voltou a navegar na tarde desse domingo, por volta das 16h40min, segundo a Praticagem da Lagoa dos Patos — serviço de auxílio a navegantes. A embarcação já estaria em Rio Grande, no sul do Estado.

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Circuito Ilhabela de Vela Oceânica chega à 11ª temporada com patrocinador novo

Tradicional competição terá patrocínio da Suzuki e começará nos dias 19 e 20 de março

ZDL - SP

São Paulo (SP) - Tradicional competição do iatismo brasileiro, o Circuito Ilhabela de Vela Oceânica chega à sua 11ª edição com patrocinador novo. A Suzuki Veículos é o apoiador da competição que agora ganha o nome de Copa Suzuki Jimny. Serão quatro etapas e diversas atrações ao longo do ano em Ilhabela (SP).

"O Circuito Ilhabela chega à 11ª edição com fôlego novo com o patrocínio da Suzuki Veículos e sua marca Jimny. Com isso teremos agora a Copa Suzuki Jimny que garantirá importante espaço para a vela de oceano em todas as etapas", afirmou o diretor de vela do Yacht Club de Ilhabela, José Manuel Nolasco.

A abertura da competição será em dois finais de semana, dias 19, 20, 26 e 27 de março. A regata de abertura, no dia 19, comemorará os 40 anos da Capitania dos Portos de Sao Sebastião. A segunda etapa, entre os dias 23 e 26 de junho, será válida como Warm-up da Semana Internacional de Vela de Ilhabela.

Já a terceira etapa será nos dias 17, 18, 24 e 25 de setembro, com regatas válidas também para o Campeonato Paulista de Oceano. A decisão do 11º Circuito Ilhabela de Vela Oceânica - Copa Suzuki Jimny será nos dias 26 e 27 de novembro e 3 4 de dezembro e a maior atração será a Regata Volta a Ilhabela/Sir Peter Blake.

Estão convidadas as classes ORC In ternacional, ORC Club, C 30, HPE 25, BRA-RGS/SP, DELTA 32 e RGS CRUISER (mínimo 30 pés). As inscrições para a primeira etapa serão feitas na sede do YCI, nos dias 18 e 19 de março, na secretaria do evento, com valor de R$ 80,00 por tripulantes (exceto tripulante-Mirim, que é isento de taxa de Inscrição). O aviso de regata da primeira etapa já está disponível no site do YCI no endereço http://www.yci.com.br/imagens-arquivos/vela/circuito-2011/1a-etapa/1o-aviso-1a-etapa.pdf

Em 2010, a competição reuniu 70 veleiros e realizou 27 regatas. "Estamos contentes com o nível apresentado até o momento, sabemos da importância da competição para a vela de oceano e queremos fazer um grande campeonato para todos em 2011", completou Nolasco.

A Copa Suzuki Jimny - XI Circuito Ilhabela de Vela Oceânica tem organização da Yacht Club de Ilhabela, com patrocínio máster da Suzuki e apoio da Brancante Seguras, Prefeitura Municipal de Ilhabela e Delegacia da Capitania dos Portos em São Sebastião.